Tive alguns ciúmes dele, devo confessar. Da sua língua viperina que me fez muitas fezes desejar ter a sua coragem. Não tanto do seu cabelo branco porque eu nunca ousaria deixar-me fotografar e muito menos aparecer em público sem retocar uma ou outra branca que teimosamente me vai contornando o rosto. Ah! ela fraquejou, pensarão. Não, queridos, Paula Thrombone nunca fraqueja. Paula Trombone é sincera tal como Carlos Castro o foi. Não teve foi a mesma projecção porque este blogue, convenhamos, não tem o impacto de uma Nova Gente ou de uma VIP. Essas revistas fazem furor nas secretárias das funcionárias desta escola que dedicam horas do seu tempo a folheá-las vezes sem conta, mesmo que sejam do ano passado. Algumas fazem até as palavas cruzadas, esse joguinhos pindéricos de praia que não aconselho a ninguém.
Queriduchas, oiçam com atenção: usem essas revistas como guias do bom trajar. Sigam exemplos, não inventem. Mas prefiram revistas deste ano. É que, a ver pelas vossas roupitas, as revistas que lêem já devem ter uns aninhos...
Deixo-vos a pensar nisto enquanto me recolho para meditar na calamidade que se abateu hoje sobre o nosso país.
Beijo-vos a todos, queridos, prometendo que em breve vos direi mais umas verdades.
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