Voltámos sem pretensões. Com mais criações. E opiniões. O verdadeiro blogue sem borbulhas.
18 fevereiro 2008
05 fevereiro 2008
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03 fevereiro 2008
PREPARAM-SE AVALIAÇÕES? O QUE SE PEDE É UMA NOVA ATITUDE
1. Quando tocar para a entrada, nunca mais deixar-se ficar à conversa; não se atrasar pelo caminho, em lentas caminhadas com dois ou três colegas. Atropelar, acotovelar, disparar. Chegar ao pavilhão, cumprimentar a funcionária bem alto, para que ela note as horas a que chega, perguntar, inocentemente, «Então?! Não me diga que sou o primeiro...? Que andarão os meus colegas a fazer???», e seguir para a sala de aula sacudindo desdenhosamente a cabeça.
2. Não perder tempo a preparar aulas, o que é cansativo. Em vez disso, fotocopiar papelada: planificações, indicações, teorias. Páginas de livros, de sebentas, que adicionará ao seu processo - e que nem precisa de ter lido. Aliás, ninguém lerá: mas dá um aspecto sério!
3. Transformar todos os momentos de descanso em teoria pedagógica; registá-los, patenteá-los. Em vez de dar aula ficou a conversar com os alunos? Chame a esse momento: «Diagnóstico lúdico-didáctico»; em vez de corrigir testes foi ao cinema? Chame-lhe: «Despertar os alunos para a importância da espera, como elemento formativo».
4. Abster-se de dar negativas; ter sempre presente a grande lição da ministra: o sucesso é, fundamentalmente, uma questão estatística.
5. Vir para a escola com um trólei de ar carregado, o que sublinha necessariamente o seu estatuto-vip e, mais do que isso, competente. (O trólei até pode vir vazio, que ninguém vai revistá-lo. Por enquanto...!)
6. Pagar um copo ao seu Coordenador[a]. (Lembre-se: ele/ela acabará por avaliá-lo). Se ele/ela não beber, não lhe pague, alternativamente, cafés, que tenderão a enervá-lo e a fazer subir a tensão, o que não é bom para si. Pague-lhe antes um almoço. Ou dois.
7. Nunca, sob pretexto algum, discutir com a Dona Coluna. [Ela tem um carimbo!]
8. Se tudo isto começa a parecer-lhe complicado, reforme-se. Anda aí uma onda de reformas. Não se importe de perder dez ou quinze euros: vai ganhar em sanidade mental. E os potenciais competidores agradecerão!!!
Vêm aí as avaliações. Isto são somente algumas dicas de efeito seguro.
2. Não perder tempo a preparar aulas, o que é cansativo. Em vez disso, fotocopiar papelada: planificações, indicações, teorias. Páginas de livros, de sebentas, que adicionará ao seu processo - e que nem precisa de ter lido. Aliás, ninguém lerá: mas dá um aspecto sério!
3. Transformar todos os momentos de descanso em teoria pedagógica; registá-los, patenteá-los. Em vez de dar aula ficou a conversar com os alunos? Chame a esse momento: «Diagnóstico lúdico-didáctico»; em vez de corrigir testes foi ao cinema? Chame-lhe: «Despertar os alunos para a importância da espera, como elemento formativo».
4. Abster-se de dar negativas; ter sempre presente a grande lição da ministra: o sucesso é, fundamentalmente, uma questão estatística.
5. Vir para a escola com um trólei de ar carregado, o que sublinha necessariamente o seu estatuto-vip e, mais do que isso, competente. (O trólei até pode vir vazio, que ninguém vai revistá-lo. Por enquanto...!)
6. Pagar um copo ao seu Coordenador[a]. (Lembre-se: ele/ela acabará por avaliá-lo). Se ele/ela não beber, não lhe pague, alternativamente, cafés, que tenderão a enervá-lo e a fazer subir a tensão, o que não é bom para si. Pague-lhe antes um almoço. Ou dois.
7. Nunca, sob pretexto algum, discutir com a Dona Coluna. [Ela tem um carimbo!]
8. Se tudo isto começa a parecer-lhe complicado, reforme-se. Anda aí uma onda de reformas. Não se importe de perder dez ou quinze euros: vai ganhar em sanidade mental. E os potenciais competidores agradecerão!!!
Vêm aí as avaliações. Isto são somente algumas dicas de efeito seguro.
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