O QUE PENSA DO ATELIER DE ESCRITA CRIATIVA DA ESLAV?
Becas Murro (conservador das línguas mortas no arquivo da escola, em estado de conserva)
-Eu cá acho que vocês deviam acabar com isso. Se querem escrever, escrevam em papel e eu copio em stencil e até distribuo, mas antes tem que passar tudo por um organismo de verificação, por causa dos erros. Ortográficos, claro.
Josefa Rusca (responsável chamuscada pelo churrasco da esplanada/buffet da escola)
–Já ouvi um sururu, parece que andam a pisar os calos de alguém. Quanto a isso, comprem o número acima.
Alberto Luchi (editor de conteúdos multimédia do departamento de publicações da eslav)
-Aprecio em particular o uso das tecnologias mas reconheço que não está acessível a todos, uma vez que a energia eléctrica não chega a todas as casas.
Olga Tinha (aluna que frequentou a escola na década de 80)
-Cada um deve fazer o que muito bem entende desde que não me metam ao barulho.
Ana Ninanão (criativa no atelier de alto corte e costura da eslav)
-Bló quê? O que é isso? Ah! Escrita Criativa! Acho muito bem, há que trazer a criatividade para fora das quatro paredes dos gabinetes dos professores. Isso de os professores escreverem só quando têm preenchem fichas, escrever actas e fazer relatórios tem que acabar.
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