24 fevereiro 2006

O XIQUE E O XOQUE

Têm-me chegado novos e mutantes ecos acerca das investigações sobre a minha pessoa. A última teoria defendida por muitos de vós, que me tem feito sorrir, é a de que a vossa querida Thrombone seria um homem. Pista promissora mas que o meu perfil (andam distraídos, ou quê?) deita por terra. E por que não o Magalhães? Queridas, poupem-me...
Outra coisa a dizer, vem-me a propos do comentário, aqui mesmo, no blogue, acerca do meu francês. Meninas, não tenham inveja. O "meu francês" é bem bom: olhos azuis, cabelos loiros. E não é que não pratiquemos a língua. Praticamos muito. Só que, depois, a língua fica meio adormecida, e acabamos por não conseguir usá-la para falar...

Dito isto, entremos nas coisas sérias, que com essas é que eu gosto mesmo de brincar.
Eu penso que há montes de gosto, na escola da Linda. A sério. Nunca eu disse o contrário. Há por aqui muito, muito, muito gosto. Infelizmente, todo ele é mau!!! De outra forma: há gosto para dar e vender, porém, nem dado ele interessa, e vendido, nem ao desbarato. Com excepções. Querem as queridas alguns exemplos? Principiemos pelas excepções:
Reincidente no chique, eis de novo a nossa querida Bebé Moreia, que tem já lugar cativo nesta página e na minha lista das mais elegantes. Repararam no seu elegante casaco de caraculo?!
Na sua companhia estava Juju, que tirou do armário um elegante casaco de pele que, na confusão das estrelas, não consegui perceber de que bicho era. As duas, juntas, faziam lembrar um casal de corvos no seu real poleiro.
Reincidente mas com sinal menos, estava o último, como dizer, "chapéu" visto ontem a passear pela escola. Desculpe, minha querida, reprovo.
Linda e colorida, a chamar o verão, andava Lenita Ramalhete, com a sua saia rodada.
Igualmente rodada estava Suzie Duarthe, com uma barra bordada a branco num tecido negro, vistosa, chiquérrima como vem sendo hábito! A não ser aquela mala que a menina tem, cravejada de molas! Muito metálica, a raiar o gótico. Não gostei.

Estamos no carnaval, época dada folias mais ou menos extravagantes com a qual nada me identifico. (Não gosto de máscaras; gosto de parecer como sou, apesar de, neste caso e pela primeira vez na minha vida, ter optado por um tipo ligeiro disfarce para preservar a minha identidade).
O que quero é partilhar convosco alguns segredos dos próximos dias; pode ser que vos ajude a planear um maxi fim de semana superchique: aos sábados, não posso passar sem os meus passeios à praia; ajudam-me a carregar baterias para enfrentar o frenesim do quotidiano. Não o faço nunca sem a companhia dos meus fofos golden retriever, que adoram o mar! Nada de idas popularuchas ao mercado, comprar peixinho fresco, que cozinhar não é comigo.
Aos domingos tenho o meu cantinho reservado na Arriba, no Guincho. A garoupa au sel é fabulosa! Se conseguir um pouco de tempo livre entre os jantares e recepções que tenho na minha agenda, não vou deixar de visitar o museu do Traje, que é o meu preferido, ali para os lados do Lumiar. Aconselho-vos vivamente uma visita. Aposto que no regresso, meus lindos, todos vós ganharam em cultura e melhoraram o vosso (mau) gosto.
O que eu quero, queridos, é que TODOS aproveitem bem a vida!
Não se esqueçam: a vida são dois dias e o carnaval são três (às vezes é bom recordar ditados do sensato povão).
Até para a semana!

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