10 setembro 2006

DISCURSO DE INAUGURAÇÃO DO NOVO ANO LECTIVO (Pronunciado por Sua Excelência o Presidente do CE da ESLAV)

Senhor Professor Vasconcelos (que passa à frente do próprio Dom Duarte na fila de embarque), Minhas senhoras, meus senhores, amigos, colegas, mariconera:

É... aaah... com alguma emoção que faço hoje o meu centésimo quadragésimo quarto discurso de inauguração de um ano escolar.
A todos gostaria de saudar e a todos desejar um bom ano de trabalho, parafraseando aquelas palavras de um grande sábio: Nunca perguntes o que que podes fazer pela escola; pergunta sempre o que pode a escola fazer por ti. [Falando para o lado, de onde lhe segredam desesperadamente]: O quê? É o contrário, Ana? Está bem, está bem. Mas o contrário, como??? A pergunta nunca faz a escola por ti... Hã? Não? A escola nunca pergunta... Escola que não... Aaaaah... Bolas! Esqueçam isto, não perguntem nada a ninguém, que é melhor, vá!!! Uf! Aaaaaah...! Já agora que estou em maré de conselhos, aproveitaria para lembrar outras palavras de outros grandes sábios, entre os quais, claro, o Augustão, que tem sempre um conselho amigo para toda a gente. (Há quem diga que já nem o pode ouvir). O conselho do Augustão é: «Nunca estejas muito tempo num lugar onde não há mulheres, ou touros, ou vinho. E procura, de preferência, um lugar onde haja tudo isto!»
Para concluir, mais palavras sábias, que convém que não esqueçam. Esta pérola é da minha lavra: «O CE da Eslav é altamente democrático. Ouvimos sempre todas as opiniões: não temos remédio - não somos surdos e os opinadores gritam-nos aos ouvidos. Geralmente não ligamos nenhuma. Mas lá que ouvimos, ouvimos!»

Gostaria de chamar a atenção, também, para este ar de preocupação que tenho vindo a treinar. Espero que o apreciem, que vejam nele a expressão de um Presidente atento, mergulhado nos problemas dos professores, que vive os pequenos dramas da escola.
Na verdade, esta escola tem alguns problemas. Não os vou mencionar, porque, apesar das surpresas que o Ministério nos tem reservado, acredito que a maioria dos problemas da escola acabará por atingir a idade da reforma nos próximos anos. Temo-nos livrado de alguns problemas assim (não vou referir nomes, repito), os outros acabarão por ir também embora. Haja esperança!

Um bom ano para todos.

1 comentário:

Anónimo disse...

A que horas querem que apareça para vos livrar da maldição?