22 outubro 2010

REPORTER ZAROLHA INVESTIGA ESTRANHAS OCORRÊNCIAS

A mando dos superheróis listados à direita, Reporter Zarolha visita a escola com o objectivo definido: descobrir onde param alguns professores e um computador portátil que Alelex procura vai para dois meses.
Cumprindo o mais rigoroso protocolo, é recebida pelo gato Zorbas, que lhe franqueia os dossiers e computadores que estavam à vista e todos os que não estavam à vista.
- Isto para mim não é novidade; já cá estive em outras ocasiões assim como dois colegas meus, Gaspar Olho-Vivo e Repórter Estrábico, meu irmão gémeo.
- Eu sei. aliás, nós sabemos. Aqui todos sabemos o que acontece na escola.
- Na altura não foi o que me pareceu. Procurávamos um carnet que nunca chegou a aparecer porque alguém sabotou os nossos próprios registos, não sei se se lembra do palavreado... Agora vejo a que a dona do dito carnet trabalha aqui convosco, o que me deixa muito desconfiada... aliás... agora reparo: falta cá alguém, não falta?
- Pois, pois falta, já era para estar ao serviço, mas o seu médico desapareceu.
- O meu médico desapareceu? Como é que sabe disso?
- Não! O dela...
- Adiante. Vejo que esta escola mantém as paredes imaculadas, branquinhas, apenas salpicadas por uns "sr. pinto" que me preocupam.
- Pois, nós achamos que um aluno vidrado na conjugação do verbo pintar mas que só sabe a primeira pessoa do singular...
- Vejo que isto é terreno fértil para as minhas investigações. Devo convocar ajudantes...
- Terreno fértil? Terreno fértil?! Terreno fértil?!
Três caras assomaram à porta: era Abelha Maia, Migalhões que suava em bica por ser o terceiro e último e Dores Costureira. Traziam sacholas, luvas, chapéus de palha e galochas.
- Desculpem mas aqui não entra ninguém nesses preparos. Voltem lá para as vossas hortinhas e deixem-nos investigar.
Abelha Maia não se conformou com a ordem de Zorbas. Entrou de rompante e suplicou por ajuda:
- Roubaram-me as abóboras, destruíram-me a horta, fizeram voar os nabos e vocês aí sentados... snif snif. Ai agora que será de mim...
- Não é possível trabalhar nestas condições. Vou-me embora. Quando conseguirem pôr ordem nisto, chamem-me. Ou mandem um mail, se conseguirem enviar alguma coisa a partir desses computadores que para aí têm, ahahah!!!

1 comentário:

Abelha Maia disse...

hum...estou m a sentir ligeiramente atingida e não estou a perceber porquê...