Toda esta história parecia já muito confusa. Ganhava contornos estranhos. Até os números dos capítulos tinham vida própria. A própria Mariana, aquela que jazia embranquecida, parecia ter ganhado de novo vida, parecia ter ganhado asas. Augusto Guerra mexia os seus cordelinhos, é certo. Mas no fundo, já pensava se não seria o caso de mandar chamar os Ficheiros Secretos ou o CSI.
Estava o nosso herói deambulando nestes pensamentos, quando mais um grito soou no recinto escolar. Era Manuela Saraiva que entrava na sala de professores. Munida de um estojo de análises químicas que trazia sempre no porta-bagagens, estava disposta a resolver o mistério.
Augusto Guerra tinha mexido mais um cordelinho e tinha mais um trunfo do seu lado. As provas não enganam! Agora é que tudo ia ser resolvido. Manuela Saraiva já recolhia amostras, incansável:
- Afastem-se, meus lindos! Aqui ninguém pode circular agora! Isolem esta área imediatamente!
De pronto apareceram Mário, Dolores e Suzete com umas fitas coloridas que tinham sobrado do projecto fa(z)es de Lua e tomaram conta do pedido. Agarrada a uma das fitas vinha uma cabeleira postiça que parecia a de Marco Paulo.
José António, ainda muito combalido e nada refeito dos recentes acontecimentos, começou a arregalar os olhos:
- Outra vez não! Outra vez não!
- Acalma-te, homem! Vê se te recompões! – ordenou Augusto Guerra – não precisamos aqui de histerismos, agora que tudo vai ser resolvido!
(CONTINUA)
1 comentário:
mais, kero mais!estas a escrever muito devagar.esquece o trabalho e escreve maaiis!
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