21 dezembro 2005

CANTO ANÓNIMO (II)

Desta vez excedeste-te, fantasma de opereta. Ultrapassaste a última fronteira. The no-return point! Sinto-me mais ofendido do que o Abel, quando se insinuou que haveria na sua pessoa qualquer tipo de beleza. E portanto venho anunciar-te, ó fantasma, que raptei a pochete e a mantenho refém. Sim, sim, bem sei, bem sei, a pochete é do Abel, mas:
a) Raptar uma pessoa dava uma trabalheira.
b) Acontece que descobri que a pochete não te é indiferente. Que, secretamente, também tu a amas.
Se a queres recuperar com vida, vem ter comigo ao BO, hoje mesmo, à última badalada da meia-noite. Ah! MAS VEM SOZINHO. Se o meu portentoso apêndice nasal der pelo mais leve cheiro de polícia, já não encontrarás a tua amiga viva. Se não apareceres, nos próximos dias começarás a receber em tua casa partes soltas da pochete: um dia a correia, depois a fivela, depois a bolsinha exterior, e os post-its do Abel, um por um. Achas que não me atreveria? Pois não apareças, e verás. UM ANÓNIMO (E viva o Sporting!)

3 comentários:

Anónimo disse...

Ofereço-me como mediadora neste conflito.
Apresento as minhas credenciais:grande prática na negociação com delinquentes;vários cursos da Pré-Ordem onde se inclui especialização em hipnose,domadora de feras, e falinhas mansas.
Estamos numa época de paz e amor. Resolvamos isto antes do Natal, se não o menino Jesus não vai aparecer, nem os anjos cantarão "paz na terra aos homens de boavontade". E não se deixem iludir com o mito imperialista do Pai Natal, que desde pequena sei que quem traz os presentes é o menino Jesus (não confundir com o Alex de Jesus que esse apenas carrega, não prendas, mas computadores estilhaçados nos seus diferentes componentes).
Viram a minha capacidade para relacionar as mais diversas realidades e virtualidades de modo a fazerem sentido? Sou boa nisto, não sou?

Anónimo disse...

eça dos anjus cantarein pás na terra aos homeins de boavontade é fiche mas inda andu a tentar presseber ôtra cantiga relgioza k oisso na miça e não pressebo k é AMEMONU ZUNZAUZÔTROS COMO EL NU ZAMô paresse ôtra lingua mén

fantasmadaopera disse...

Ó sindroma...não penses que as tuas vãs ameaças me atingem, sequer, de raspão...Podes recorrer ao rapto de inocentes (não é o caso do Belião...)e atodo o teu pérfido cardápio criminoso, que eu NÃO ME DESVIAREI UM SÓ MILÍMETRO DA MISSÃO QUE O TEMPO ME CONFIOU...
...e não vale a pena contratar, a preço da uva...marias da conciliação...
Ó Maria, não sei quem és...se tu dizes que és boa...pronto....