03 janeiro 2006

MENSAGEM DE ANO NOVO (Versão da D.Lurdes)

Caros professores:
Venho deste modo desejar-vos um ano repleto das maiores alegrias e a(bes)pinhado de sucessos profissionais. Espero que as minhas circulares vos tenham chegado em bom estrado; eu e os meus colegas temo-nos esforçado muito por vos manter felizes e contentes enquanto estão na vossas escolas, que é o sítio onde devem passar as melhores horas dos vossos dias.
Quero que todos vós tenham a noção de quão caros nos saem. É por isso que temos que rentabilizar ao máximo as vossas (in)competências; sei que alguns de vocês têm andado tristes e deprimidos porque não vos demos tudo o que vos prometemos, mas isso deve-se apenas ao facto de considerarmos que os vossos pedidos têm que ser satisfeitos quando todos, mas mesmo todos, tiverem provado que são realmente capazes.
Abençoo aqueles que fizeram greve a mando do sindicato e espero que haja mais ao longo deste ano. Juntos, já conseguimos equilibrar o orçamento do nosso ministério para gastos de telemóvel. Se cada um de vocês descontar 40 euros por cada dia de greve podemos continuar a mandar circulares em papel de melhor qualidade e talvez até possa vir a mandar um postal nas próximas férias; o Zé prometeu que me levava ao próximo Safari. Conto com a ajuda dos sindicatos; graças a Deus eles existem.
Oh! Um dia, quando me reformar, hei-de ter saudades das tropelias que fizemos juntos neste ano que findou!
Prometo que não vos vou esquecer por um segundo em 2006. Aqueles que começaram a trabalhar no dia 2, dia par para afastar o azar, já viram como vos brindei com novidades para o novo ano!
Já percebi que nem todos têm capacidade para entender o que escrevo. Aos mais iluminados deixo os meus votos de continuação de bom ano! ML

2 comentários:

fantasmadaopera disse...

...ó MIÚDA ELÁSTICA....deixa a escarafunchosa da ML em paz com as circulares e decretos....vê mas é se encontras o cartão do BERTELIM para ficar a turma completa...

Ana C Marques disse...

De Bertelim a Matumbão,
Ninguém na escola pode dizer
que não lhe passo cartão...

Não fosse o Fantasma
E o seu parceiro com asma,
Ainda não tinha descoberto
Onde parava o Felisberto