19 fevereiro 2006

OBSSESSÃO PELAS GORDAS

A propósito do circo mediático - mas atenção, uso a expressão sem a mínima intenção iconoclasta, com toda a consideração por eventuais leitores fanáticos - que tem sido a trasladação dos restos da Irmã Lúcia, recordo como, aqui há tempos, uma sobrinha da senhora, entrevistada pela televisão, se referia ao mau feitio da futura santa. Se o mau feitio for uma das exigências para o reconhecimento da santidade, ó senhores, pensem na quantidade de santas que temos na escola. Milagres também cá não faltam. Podíamos pôr a eslav a render como santuário...

Há a história arrepiante - brrrrr - de um sérvio que, para solucionar o seu problema de disfunção eréctil, introduziu um lápis muito fino no pénis, de forma a gozar uma noite de amor com a sua nova namorada. O resultado foi desastroso: o maldito lápis moveu-se, alojou-se na bexiga e provocou-lhe grandes dores e mau estar.
Diziam antigas teorias feministas que os homens pensam mais com o sexo do que com a cabeça.
Este, claramente, foi o que fez: «pensou» com um sexo disfuncional.

Incrível, realmente incrível, terá sido a cena da rusga na redacção do 24 Horas. Impressionante a exclamação dos agentes, à entrada: «Isto é uma rusga, tirem as mãos dos teclados!» Aficcionado de séries policiais, deixei-me levar pela imaginação: nós, do blogue, desperdiçando aqui na escola o nosso, já se sabe, excesso de tempo a escrever parvoíces (em vez de o ocupar utilmente em AAA), quando os agentes entravam de supetão:
«Isto é uma rusga: tirem imediatamente as mãos das teclas dos... hum... aaah... dessas caixas que... Eh, pá! Ó Teixeira, os tipos dizem que isto são os computadores da escola. Deixamos ficar esta tralha?»
«Não pode ser, ó Azevedo. As ordens eram para levar tudo».
ALEX - Sim, por favor. Obrigado. Precisam de uma mãozinha para os transportarem até ao carro?

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