09 fevereiro 2006

SIMPLESMENTE BELÍSSIMA: 18º EPISÓDIO

Permito-me sugerir às colegas que se esforcem um poucochito mais. Que diabo! Nada se consegue sem algum esforço (a não ser, eventualmente, um murro no olho: isso pode suceder quando menos se espera, e sem que nos tenhamos esforçado minimamente para o obter).
Não se pode pôr tudo a nu, não tinha graça. Quem seria a professora Viola? Ora adeus! Esforcem-se.
A Juju, por outro lado, sabemos quem é: basta reler episódios antigos.
Finally, há quem pense: «Mas não se percebe nada! Afinal esta gente está no palácio de Madame, ou na escola, ou quê?» Não, isso não é um problema resultante da história estar a ser feita a quatro mãos. É que essas pessoas começam, realmente, a desvendar uma ponta do puzzle. O palácio de Madame É a escola. Por outras palavras, Madame fez da escola o seu palácio, em cuja cave apodrecem Cara Danjo e Das Dores, muito amarrados.
Entretanto, o da melena olhou para o cartão que lhe era apresentado por dona Cooperativa Borba, e exclamou:
- Mas esta a fotografia de Black Knight!
Atrás, ouviu-se uma voz:
- Alguém me chamou???
Era Black Knight em pessoa.
- O «Noite Negra»? - perguntou João Paulo, com a sua habitual dificuldade em tradução.
- «Knight» - esclareceu o Presidente Cavaco, versado em língua inglesa, que ainda por ali andava, sem saber muito bem o que fazer ou para onde se dirigir - «Knight», não «Night». Não é a Noite Negra mas...
- O CAVALEIRO NEGRO!!! - exclamou, em coro, um grupo já grande, formado pelos apoiantes de Cavaco, o da melena e a sua apaixonada, o apito de ouro, Escura Anunciação, dona Borba, João Paulo, Fatinha, Paulinha Varela, a octopeia, que saíra da sala de professores para se inteirar do que por ali acontecia.
Diante de todos eles, vestido de negro dos pés ao pescoço - não até à cabeça, essa, sexymente grisalha - encontrava-se Kiko Moraes, com um escudo onde reluziam as palavras «A CRÍTICA» e uma espada fulgurante.
- És tu que nos vais libertar, Cavaleiro Negro? - perguntou o apito.
- Não - respondeu alguém, secamente. - Sou eu. Eu é que vou libertar Portugal da depressão, da miséria, da corrupção, da desatenção, da crise, das crostas, das cordas, das costureiras, dos palhaços, dos aldrabões, das abelhas, dos blogues, das páscoas, dos natais, dos carnavais, das férias, dos feriados, dos mosquitos, dos lutos, dos lotos, das letras...
Era Cavaco...

(CONTINUA)

6 comentários:

Anónimo disse...

E da D. Lurdes? Ninguém nos liberta?! Já era tempo...

Anónimo disse...

De facto fiquei todo baralhado!
Mas se o enigma é saber quem é "Viola", não tem nada que saber: desloque-se a 3ª letra para 1ºlugar;a 4ª para 2º; a 2ª para 3º; a 1ª e 2ª para 4º e 5º, respectivamente;Por fim acrescente-se a letra sobrante!
Confuso? Recomece o processo!

Anónimo disse...

já não entendo nada disto, que é feito do Corleão do Porchete do chefe Lukas da Mariana Alicate e outras personagens que povoavam o nosso imaginário, de há dois meses atrás. Fantasma volta que estás perdoado, o Benfica está em franca recuperação. Planeta essa espressoaspiração . Não se deixem intimidar pelo olho negro do sindroma que de negro tem pouco, já repararam?

Anónimo disse...

caím, caím, caím!!

Anónimo disse...

caím, caím, caím!!

Ana C Marques disse...

Em todas as histórias há um (des)codex para estragar a anedota antes de chegar ao fim