A dança das cadeiras apontada num post anterior mobilizou o mais apurado olho de lince possível numa sexta-feira cinzenta para vasculhar os cestos de papéis onde se colocam todos os escritos para reciclar. Cuidadosamente amarrotado estava um envelope sem destinatário, cujo remetente tinha sido riscado, mas que à transparência deixava ler-se "Da tua amiguinha Lurdes". Dentro, um catálogo com um título sugestivo - "Concurso de professores para o triénio 2006/2009". Por cima, uns gatafunhos a dizer: sala de professores. Profusamente ilustrado, revelamos algumas imagens que seleccionamos:
Vanguardista, esta cadeira não é para um professor qualquer. Com um design arrojado, é destinada a quem utiliza as tecnologias e a internet e as transforma num meio de sobrevivênvia no cinzento panorama educativo. Para apanhá-la há que ter pé ligeiro e estar atento a todas as jogadas.
O modelo clássico é próprio para quem gosta de fazer flores. Facilmente atinge o top de vendas.
O preferido da Ceuzinha, que descobriu este modelo no PAÍS eslavADO DE NOVO. Para encomendas, o melhor é entrar em contacto com ela. Não se sabe quando é que ela dança.
Esta é a cadeira universal, simples, confortável, vai com o professor para todo o lado e para todos os concursos. É fácil de levar para as manifestações da Fenprof. Quem opta por ela está, quse sempre, nas lonas.
Indicada para o catálogo pela Abelha Maia, este é um hino aos amantes dos gatos escondidos com rabo de fora.
Este modelito aplica-se a todos os triunviratos que existem nas escolas. É muito apreciado pelos conselhos executivos, que deste modo passam a estar todos virados para o mesmo lado.
1 comentário:
adorei as cadeiras!especialmente a k foi escolhida por mim...
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