No meio das coisas que regressavam, infelizmente, à normalidade, alguma coisa mudara. Havia esperança. Que bom era poder terminar isto com uma nota positiva. Sim, agora, que se recompunham das notas negativas que todos e mais alguns os recriminavam de ter dado.
Marius Souzelas remexia os bolsos à procura dum ben-u-ron perdido, lost, neste caso, mas o melhor que encontrou e que só lhe aumentava as dores de cabeça: era a folha do sucesso/insucesso. Ao vê-la reincidente, obstinada, Mada Branquinho teve uma solipampa, caíndo estarrecida não chão, duas cruzinhas nos olhos. Aquela folha não havia meio de sumir. Não bastavam os projectos feitos ao ar, a carga negativa não se dissipara. Afinal, nada tinha mudado. Os hiper-super-heróis viram-se envoltos numa sombra negra para todo o sempre. Alguns, crentes, acreditavam que era um modo de expiar os seus pecados.
2 comentários:
Eiii!Que cenário tão negro...Se não forem vocês,quem o vai colorir?!
Isto com música é outra coisa!...
PARABÉNS
(Eu também já ando a estudar...)
Enviar um comentário