É verdade: fui eu próprio o feliz contemplado com o cabaz de Natal. Bem, não exageremos: fui o contemplado, pronto! Pela quantia de um euro e tendo comprado uma única rifa, só para me deixarem passar, tive direito à cesta que trazia um papel, preso ao celofane, com os seguintes dizeres: «Não pegar pela asa».
Houve alguma inveja em redor de mim. O ar estava saturado de ódio, cheirava ali a raiva, quando me viram carregar, suando muito, a tal cesta que não podia ser levada pela asa.
A rainha de inglaterra (que isto de realeza foi chão que já deu uva... ups! desculpa, Lena...), bem carpiu:
«Pois eu comprei DUAS rifas, paguei com vinte euros, não me saiu a mim e ainda não vi o troco!»
Queridas amigas, não queria parecer ingrato, mas... será que ainda vou a tempo de reaver o meu euro? Ou poderia vender a alguém a cesta - não podem é pegar-lhe pela asa, mas tirando isso... - por, digamos, cinquenta cêntimos, que ainda paga um belo de um abatanado?
Repito: não queria parecer ingrato; não queria maldizer a sorte que me entra pela porta adentro num momento em que não a mandei sequer chamar. E, aliás, o cabaz nem é mau. É péssimo!
4 comentários:
sintooooooma!!!!!!!nao percebi nada desta alegoria!!!!!
Não é uma alegoria, abelha. O Sintoma transparecia era alegria com o dito cabaz. Mas parece que só levou o cesto, foi?
Dá Deus cabazes a quem não tem...asa?! euro?!cesto?!...
mas afinal o cabaz existe?
?????????????
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