04 dezembro 2006

UM MISTÉRIO COMO NUNCA SE VIU NADA ASSIM: EPISÓDIO NOVE

A garotada, ansiosa por ir ao cinema, porque alguém lhes teria dito que nesse dia iriam distribuir pipocas, gritava:
- Pi-po-cas! Pi-po-cas!
E elguns, no meio da confusão, sem saberem bem ao que iam:
- Aulas de substituição não! Aulas de substituição não!
Black Knight, que se habituara a contar com tudo menos com público no clube de cinema, apertou a urna ao peito e soprou:
- Desculpem lá, rapazes. Agora, não pode ser. Tenho de ir espreitar esta urna.
- Urna? Qual urna? - perguntava uma das velhas...
Na verdade, Black Knigth não tinha qualquer urna, mas um sapato entre as mãos trementes de ansiedade. Que confusão. Foi num instantinho reler o episódio sete, e percebeu que QUEM fugira com a urna tinha sido JP, o fantasmadaopera, e não ele. Mau! Já estava também a ser afectado pelo perfume. Pelo produto quìmico. Mau...
- Que achas disto? - perguntou uma das velhas à outra.
- Acho mal. O rapaz está a falhar.
- Que pena - rematou a terceira. - Parecia um tipo tão promissor...

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