1.
Numa visão científica do universo, não há lugar para superstições e crenças obscurantistas, como a ideia do «azar»: tudo é acaso; o azar não existe.
2.
Excepção que confirma a regra: os professores. Eles têm indiscutivelmente azar!
3.
Quando, à noite, se precisa de um medicamento urgente contra a diarreia e, por sorte, se está mesmo diante de uma farmácia, essa farmácia NUNCA é a que está de serviço.
4.
Se o indivíduo que carece do medicamento for um professor, pode ter a certeza de que nunca chegará a tempo à farmácia de serviço mais próxima.
5.
Da lei anterior se pode inferir que a «sorte», afinal, ou não existe, ou é mera ilusão, ou é muito relativa.
6.
Dentro desta relatividade, os professores podem considerar que há, no seu azar presente, um pouco de sorte: basta perceberem que o presente não é, nem de longe, tão mau como ainda será o seu futuro.
7.
Nem tudo o que brilha é ouro: algumas pessoas têm a pele muito gordurosa.
8.
O café não deve ser tomado por pessoas com problemas de tensão.
9.
A lei anterior aplica-se ao café da máquina da sala dos professores, que é desesperante e, portanto, desaconselhável a hipertensos.
10.
A máquina supracitada deverá funcionar ao abrigo do artigo 319.
4 comentários:
No meu papel temporário de mulher da química, afirmo: ainda bem que avisaste que era uma modesta contribuição.
Quando tirar a bata talvez tenha outra opinião.
Ah, sim, eu falo de «modesta» contribuição porque sou, eu próprio, muito modesto. Não penses que não tenho noção de que se trata de uma verdadeira revolução na ciência, e que nunca mais nada será igual!!!
Desculpa lá, mas não me convences com essa. Quem olha para o teu cabelo vê logo que és tudo menos modesto...
Exageram nos doces de natal e depois queixam-se da diarreia :o
Penso que estas leis vão indubitavelmente revolucionar, se não o mundo, vá lá, a nossa escola, que vem logo em segundo lugar em termos de importância :').
(Só digo isto para ter direito a merendas-gordurosas de grátes! durante um mês. Para "brilhar", está claro.)
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