06 outubro 2007

A MÁQUINA DO PROFESSOR VICENTE VAN GROGUE

1. Apesar do «van» que sobressai no seu nome, Vicente van Grogue é um jovem cientista português, de que muito se tem ouvido falar por esse mundo fora. Poderíamos, portanto, dizer que, em matéria de ciência, este português está a dar cartas ao mundo. «Dar cartas», uma vez que Vicente van Grogue tem escrito a diversas pessoas das mais variadas nacionalidades, dando-lhes conta dos seus delírios, perdão, das suas impressionantes teorias.

Até hoje, a única resposta obtida foi a de um entusiasta, o Dr. Lowell, psiquiatra num hospital inglês, que lhe propunha examinarem os dois as ideias de Vicente, numa conversa muito calma, em ambiente sereno, livre de quaisquer focos de excitação.

Mas entretanto, enquanto não houver outras respostas, o nosso jovem cientista continuará a dar cartas ao mundo.

2. Em Portugal, Vicente van Grogue assentou arraiais na ESLAV, que considera «um infindável campo de experiências».
A máquina que tem estado a aperfeiçoar consegue ler pensamentos.
Os leitores riem-se? Descrêem?
Pois aqui está a prova: o registo de uma leitura do que vai na cabeça de Pochato, primeiro a oferecer-se para esta experiência:

3. LEITURA DO QUE SE PASSA NA MENTE DE POCHATO:
«













».

Em breve, seguir-se-ão mais registos, com leituras de pensamentos de outros colegas. É aquela maquineta que, na sala dos professores, alguns ingénuos pensavam que servia para medir a tensão.

2 comentários:

Anónimo disse...

Mas há que explicar que esse vazio na mente do Pochato se deve ao facto de ele não guardar nada na cabeça. Guarda tudo na pochete. Pelo que me disseram, em post-its.

Anónimo disse...

Agora vazio, vazio, vazio está a parte dos comentários no blogue. A ver se animam isto... Se não houver melhor, que volte o maluquinho que comentava sob a forma de pacientes excertos de enciclopédias!