O ambiente era de tal modo sombrio naquela sala de professores que até os referidos raios de sol tinham dificuldade em penetrar naquele lugar outrora alegre e agora taciturno e sombrio. A tensão era grande.
Aproveitando o furor dos raios de sol, excitados porque finalmente tinham conseguido penetrar a densa camada de fumo provocada pelo triplicado número de cigarros fumados pela Olívia, ouve-se um estrondo seguindo de alguns gritos horripilantes. Ouve-se uma voz máscula gritar: "Acudam, deixEi caír o tabuleiros dos bolos!", era o sr.Gonçalves que se tinha estatelado no chão, depois de ter tropeçado no corpo já gélido da Mariana Alicate, professora que sempre dominara as ferramentas mais difíceis, e que possuía um jogo de chaves de parafusos que faziam inveja a qualquer docente; gababa-se de as saber utilizar no momento adequado. De nada lhe valeu, agora nem uma chave inglesa viera em seu socorro.
Mas não era apenas uma a origem dos gritos, a Teresa explodiu de alegria quando o seu olhar almejou tanta iguaria à sua disposição, nem era preciso dizer qual queria...aquele pastel de nata estava mesmo ali à mão.
(CONTINUA)
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