Esta ideia genial ocorreu-me quando me apercebi de que tudo vem aumentando com excepção do meu ordenado. E então a gasolina...!? Raios! Nesta última semana, pelos mesmos vinte euros com que há tempos atestava o depósito, não tive já direito senão ao cumprimento - simpático, é certo - do funcionário da bomba. Mas a simpatia não faz andar o carro!
Por isso me lembrei deste concurso. Em Portugal, por tudo e por nada se promove um concurso. Tudo são concursos. E prémios. E mais concursos. E outros prémios. É o que nos move. (Ao meu carro, infelizmente, não). O que nos comove. O que nos atrai. E às vezes nos trai.
Ciente, por outro lado, da minha crescente popularidade como autor blogueiro (presunção e água benta, cada um...), venho inaugurar um excepcional e simples concurso, com prémios aliciantes.
Os concorrentes não terão mais do que endereçar uma certa maquia em dinheiro para «Sindromania: concurso para todos, apartado 1001, Lisboa», sem saber se o vizinho ou o amigo também enviaram, se mais, se menos, se o mesmo.
O vencedor - que será obviamente quem me tiver feito chegar a quantia mais avultada - terá direito a:
Se for do sexo feminino: um dia inteiro na companhia do Sindroma, das sete da manhã à meia-noite, refeições não incluídas, mas bicas por conta do belo e popular super-herói, comediante e professor (por esta ordem).
Se for do sexo masculino: um lindo porta-chaves feito por Tininha Nunes, com o retrato do Sindroma e as palavras «Bem-haja!»
Já agora, uma palavra de desprezo para a incompreensão revelada pela colega a quem falei na ideia, e me respondeu: «Mas isso é descriminação sexista. Por que é que as mulheres não podem ganhar também antes o porta-chaves? (E, já agora, não pode ser um porta-chaves com o retrato do fantasmadaopera?) Os homens têm um prémio e as mulheres um castigo? Como é que querem que a sociedade avance assim???» Colega: vai-te catar!
Concorram todos. Portugal inteiro: mãos à obra, tá?
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