20 novembro 2006

UM MISTÉRIO COMO NUNCA SE VIU NADA ASSIM : EPISÓDIO DOIS

Não contente com o desalinho em que tem estado a sala de professores, alguém resolveu apimentar mais as coisas e fazer desaparecer por artes mágicas quase todas as etiquetas dos acrílicos onde se deixam os recados para os directores de turma. Ninguém compreendeu o critério que levou a deixar intactas as etiquetas de algumas turmas do básico, mas há quem avente algumas hipóteses que não são para aqui chamadas. Certo é que as etiquetas desapareceram e nunca mais ninguém as viu.

Aproveitando a sugestão dum tal Sherlock, alguns professores resolveram autoreciclar-se em vez de desaparecer de vez. Argumentam que o facto de abandonar o tabaco lhes dá o direito se fazem-se aparecer em sítios outrora vedados à sua presença... A verdade verdadinha é que, por via dessa reciclagem, conseguiram fazer desaparecer o ambiente cortante da mesa X, coisa que é comentada em surdina em diversos grupos de sofás.

Diariamente desaparece, para aparecer noutro sítio, uma determinada planta, pouco discreta, verdemente farfalhuda. Intrigada com esta viagem diária, e com algumas desconfianças, Su7 esforça-se por obter a confirmação das suas suspeitas. Decorrem neste momento, importantes negociações para o fornecimento de um sistema de videovigilância por troca do espantalho que figurou na instalação "Ruralidades", que recentemente decorreu no polivalente; soubemos entretanto que as negociações dependem apenas da inclusão do galo no pacote de valores a entregar à empresa fornecedora do equipamento.

Mas os dias são férteis igualmente em aparecimentos. Vejamos o mais importante: o pulso elástico amarelo-canário do Pochato! Desde o dia em que apareceu, foram já aventadas várias justificações (pouco credíveis, todas elas) sendo a mais votada aquela que defende que é uma imitação da pulseira que Katsouranis usa para lhe dar sorte e saúde; isto porque Pochato terá lido a entevista que o jogador deu ao 24 horas há dias atrás e desde então, não mais largou a dita pulseira. May the force be with you, Pochato.

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