01 dezembro 2006

UM MISTÉRIO COMO NUNCA SE VIU NADA ASSIM: EPISÓDIO SETE

Black Night, que dera pela confusão no polivalente, tinha saído do gabinete, no seu passo de herói solitário (se não fossem as velhas que não o largavam...) e vinha ver o que se passava.
JP continuava a fazer desenhos, cada vez mais nervoso.
Nesse momento, alguém saiu da sala dos professores a correr. Era Juju:
- Acudam, ó da guarda, a mim, a mim, socorro!!!
O que foi?, o que não foi?, perguntavam várias pessoas aflitas, enquanto JP aproveitava para se escapulir de uma forma extremamente suspeita - levando a urna debaixo do braço.
Black Night tomou nota. Mas, de momento, alguma coisa lhe chamava a atenção. Era a gritaria de Juju.
- Acalma-te, acalma-te, vá, então, que foi?
E as velhas, cada vez mais rendidas, mais babadas: - Que maravilha, que poder de acalmar, é um dom, isto é um dom, o homem é mesmo extraordinário.
Juju, entretanto, explicava:
- Está ali dentro um senhor que caiu no chão. Diz que é um herói da mitologia. Grego ou assim. Acho estranho, mas ele insiste, se calhar bateu com a cabeça em qualquer lado. Que está inebriado com um perfume, que está inebriado com um perfume. Mas eu só pus um bocadinho de perfume, se soubesse que inebriava assim um homem, tinha despejado a garrafa toda...
- Hum...! São episódios laterais. Nada disso nos aproxima mais do «carnet» de Madame -, raciocinou Black Night.
- Ah - exclamou Juju -, mas têm de vir fazer qualquer coisa pelo grego, têm de mo acordar, pelo amor de Deus, não é todos os dias que alguém desmaia por causa do meu perfume...

1 comentário:

Gil Duarte disse...

Espera aí, espera aí. Afinal a sala dos professores não tinha desaparecido??? Parece que o continuador do folhetim tem uma bota para descalçar...