27 maio 2007

DECLARAÇÃO

Não sei se tem estado mau tempo, se é o clima de receio e suspeição que se abate sobre nós.
Rezo, eu que nunca foi crente, para a minha filha continuar sem dizer palavra que se perceba. Porque já a imagino, quando aprender, dizendo isto a um certo senhor:
FILHA DO SINDROMA - És o patrão do papá? Ele tá sempre a dizer mal de ti. Diz que... [é evidente que não vou escarrapachar aqui o que poderia figurar na minha futura acusação]
E depois temos tantas colegas cujos maridos têm posições importantes.
E temos tanta gente com orelhas tão grandes.
E há tanta gente que fala nas costas.

Aliás, no outro dia até disse, diante de umas quantas pessoas, que já não podia ouvir o nosso primeiro-ministro. Atenção, hein? O que eu queria realmente dizer, é que não «podia» ouvi-lo porque ando a ficar surdo. Eu bem quero, eu bem tento não perder uma das sábias palavras do nosso querido, nosso estimado primeiro-ministro, só que não consigo...! Quando tiver o sonotone a funcionar de novo, torno a «poder», sim? Não vão lá agora pensar que eu me estava a referir... hum?! Não, olhem que eu... hum?!

4 comentários:

Anónimo disse...

Pelo sim, pelo não, não vá o delator tecê-las, aqui fica a minha posição:
"VIVA O NOSSO QUERIDO LIDER"

Anónimo disse...

Olha que eu acho que é preferível continuar sem sonotone...

Anónimo disse...

Estou triste e deprimido. A minha dona regressou a casa impossível de aturar. Fumou três cigarros seguidos e só depois me veio dar comida. Acho que já não gosta de mim!... E clama contra o 28 de Maio. Mas isso já lá vai há tanto tempo, e já houve o 25 de Abril, que não dá para perceber... Haverá mais alguma coisa para comomerar, ou lamentar, a 28 de Maio que eu não saiba?!...

Anónimo disse...

Se ouvesse coisas a lamentar a partir do dia 28 de Maio é o facto de o banco da paragem de autocarro ser tão pequeno.