19 junho 2007

DOENÇAS DE TRABALHO

Vigilar examens nunca foi dos meus desportos favoritos, mas desde que conheço a eslav, passei a ter algum preço pela coisa dos examens. Principalmente porque quem faz a gralha do serviço, deve ter muitas dor de cabeça. É que pôr a trabalhar cento e tal professores e todos ao mesmo tempo, é um trabalho árdo. Eu, quando vigilava sentia-me muito infeliz e muito cansado, por causa da asiática que me dava muitas dores nos quadrins. (Tamém tenho uma úrsula no diodeno de origem nevosa e doutra vez fiquei àrrasca por ter comido um bife de alcatraz duma vaca muito louca, em monsanto, mas isso já são histórias que não interessam para aqui). Voltando à vaca fria: no fim da vigilância, lá ia eu amancando até casa porque nem conseguia alsar a perna para entrar na carreira. Depois tinha que relinxar dentro duma banheira de espuma submersa em água bem quentinha e que me sabia muito bem. Tenho saudades do tempo em que me podia dar a esse luxo. Agora, por causas que acho mais sérias, como a papança da água e dos cursos naturais, deixei-me disso, até porque os embientalistas estão sempre a falar do esquecimento global e todos temos que nos preocupar com isso.

1 comentário:

Anónimo disse...

Eu uso óculos escuros durante as vigilâncias de exames, para disfarçar alguma sonolência ou mesmo sesta (sim, porque eu tenho a sorte de não ressonar!). Alego recomendação médica, ou por causa dos ultra violetas, ou da enxaqueca ou mesmo de uma fotofobia persistente. Costuma resultar. Por enquanto, o código do vigilante dos Exames, que já proíbe o uso de calções, chinelos,etc, ainda não proíbe os ditos óculos.