28 setembro 2007

REALIZOU-SE UM EVENTO IMPERDÍVEL: O REPÓRTER ESTRÁBICO, COMO SEMPRE, ESTAVA LÁ!

A incontornável menina Thrombone pôs a boca no trombone só para excitar a curiosidade dos leitores deste blogue, a propósito de um fantástico evento que foi... a reunião das AAA.

Não posso perder a oportunidade da minha vida: com os leitores devidamente acordados para o assunto, resta-me aproveitar a deixa e relatar pedaços do que aconteceu. Porque a verdade é que, uma vez mais, este vosso amigo ESTAVA LÁ! Bem-hajas, Paula Thrombone, pela pimenta inicial.

Fontes geralmente bem informadas, descreveram o evento como um momento histórico (ou será que me disseram: «histérico»?), quase erótico, constituído por preliminares, o acto propriamente dito, e o clímax.

Transcreverei excertos de cada uma das fases.

PRELIMINARES:
« Prof 1- Porque toda a gente sabe que o que se está aqui a dizer tem que ver com outros acontecimentos... que também ninguém ignora...
Prof 2 [para o lado] - ... mas de que é que ela está a falar, tu sabes?
Prof 3 [em surdina] - Não faço a mais pequena ideia...
Prof 1 - ... Acontecimentos esses que estão ligados a atitudes... a algumas atitudes... mas também não são novidade...
Prof 4 - Desculpa lá, tu queres referir-te a uma coisa que toda a escola conhece, mas parece que não estás lembrada que isso tem que ver com aquela outra história que também ninguém desconhece, e por causa DESSA história é que há ainda hoje pessoas que não falam a «sabemos muito bem quem», nem lhe dirigem a palavra, o que eu acho indecente...
Prof 2 [para o lado, desesperada] - Mas que assuntos e que histórias são essas? E quem é a «Sabemos muito bem quem»? Tu sabes, por acaso, quem é a «Sabemos muito bem quem»???
Prof 3 [em surdina] - Não faço ideia, raios, eu falo a toda a gente, eu cá falo a toda a gente...
Prof 5 - Até parece que a questão é essa. Não, não. A questão é outra. Aquilo que aconteceu na semana passada, e vocês sabem perfeitamente de que é que estou a falar, isso é que sim, é que desencadeou tudo, que eu bem percebi, e penso que devemos resolver esse ponto de uma vez por todas, porque...»

O ACTO:
Constituído por uma discussão longa e acalorada, com muito sangue, suor e lágrimas, insultos e ranger de dentes; observou-se a saída de pequenos grupos que prosseguiam a discussão no exterior, como se se quisessem agredir.
Esta fase ficou marcada por muito nervoso, do miudinho e do mais crescido, e pela seguinte frase:

«Prof 5 - Vamos lá a pôr os pontos nos iii e a chamar as coisas pelos nomes!»

O CLÍMAX:
«Prof 6 - Estás a dizer que eu estava escondido na casa-de-banho quando me chamaram para as AAA?
Prof 4 - Exactamente! E mais: que fazes sempre isso...
Prof 6 - Ah! É falso! É mentira! É uma calúnia, caramba! Que infâmia! Na casa-de-banho, eu?! Com aquele cheirete? Não admito. Eu escondo-me atrás da máquina de fotocópias!!!»

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