DENTOLAS - Detesto alunos que fazem ruídos estranhos nas minhas aulas! (Crrrruic!). Deixam-me completamente fora de mim! Já me basta eu sofrer desta doença terrível, pá, que... (Máquina de costura, máquina de costura, máquina de costura, aaaaaaaaaah!)... que me torna uma espécie de incontinente verbal e me obriga a dizer barbaridades e palavrões em público... (Pencudo disforme, paramécia, paramédico, cocó)... Não admito... (Prrrrrrt!)... Não... (Lambe-botas, lambe-botas, lambe-botas, quem vai à guerra dá e leva, quem vai à guerra dá e leva!)... Não admito que haja alunos a fazer... a fazer... (Olhó comboooooooio! Apitó comboooiooo)... a fazer ruídos estranhos e despropositados nas minhas aulas, hein?
ALUNO CONSTIPADO - Atchim!
ALUNOS SOLIDÁRIOS - Santinho!
DENTOLAS - O quê!? O quê!? O quêêê!??? «Atchim»!? «Santinho»!??? (Blurp, trrrrrim, vrrrum vrrrum)... todos já de castigo... e voltados para a parede... (Paramécia, paramécia, paramécia)... pelotão de fuzilamento... (Pum... pum... pum...)... no mínimo, suspensão colectiva... e... e... (blaaargh!)
Voltámos sem pretensões. Com mais criações. E opiniões. O verdadeiro blogue sem borbulhas.
30 abril 2007
CONCURSO LITERÁRIO
Lembra Miss Mandylion, e com carradas de razão, que já era tempo de se conhecerem os resultados do concurso literário.
Mas nisto de concursos...
Entretanto, para que não fique tão irritada, aqui segue Regulamento de um outro concurso literário na escola.
«O «Tantas Páginas...!» vai promover um Concurso Literário, no âmbito das comemorações do bicentenário do nascimento do senhor José Saramago.
REGULAMENTO:
1. Poderão concorrer todos os alunos da Escola Secundária de Linda-a-velha
2. Em homenagem ao escritor J. Saramago, cujo bicentenário do nascimento se comemora em 2007, é uma das frases de um seu romance, que, este ano, se sugere para tema. Eis a frase:
«Podia ter sido em qualquer dia da semana, que não faz diferença, tanto assim que a minha mulher até sublinhou, Mas não faz diferença nenhuma, pois não, José, e respondi-lhe eu, Na verdade, não, porque para o que eu tenho para contar, é indiferente que acontecesse numa segunda, numa terça, numa quarta, numa quinta, numa sexta, num sábado ou num domingo, e, a isto, retorquiu a Pilar, Ó José, não vens tomar o café da manhã, ao que eu ainda lhe disse, Mas é possível que fosse segunda, embora realmente seja indiferente que acontecesse numa segunda, numa terça, numa quarta, numa quinta, numa sexta, num sábado ou num domingo, tornando-me, então, a Pilar, José, olha que o café arrefece...»
3. O Júri será constituído por Mantorras (se, entretanto, o joelho não lhe doer).»
Pronto, amiguinhos! Agora, mãos à obra!
Mas nisto de concursos...
Entretanto, para que não fique tão irritada, aqui segue Regulamento de um outro concurso literário na escola.
«O «Tantas Páginas...!» vai promover um Concurso Literário, no âmbito das comemorações do bicentenário do nascimento do senhor José Saramago.
REGULAMENTO:
1. Poderão concorrer todos os alunos da Escola Secundária de Linda-a-velha
2. Em homenagem ao escritor J. Saramago, cujo bicentenário do nascimento se comemora em 2007, é uma das frases de um seu romance, que, este ano, se sugere para tema. Eis a frase:
«Podia ter sido em qualquer dia da semana, que não faz diferença, tanto assim que a minha mulher até sublinhou, Mas não faz diferença nenhuma, pois não, José, e respondi-lhe eu, Na verdade, não, porque para o que eu tenho para contar, é indiferente que acontecesse numa segunda, numa terça, numa quarta, numa quinta, numa sexta, num sábado ou num domingo, e, a isto, retorquiu a Pilar, Ó José, não vens tomar o café da manhã, ao que eu ainda lhe disse, Mas é possível que fosse segunda, embora realmente seja indiferente que acontecesse numa segunda, numa terça, numa quarta, numa quinta, numa sexta, num sábado ou num domingo, tornando-me, então, a Pilar, José, olha que o café arrefece...»
3. O Júri será constituído por Mantorras (se, entretanto, o joelho não lhe doer).»
Pronto, amiguinhos! Agora, mãos à obra!
O CONCÍLIO DOS DEUSES
1. Estavam os deuses reunidos no salão principal; Jupiter, o deus dos deuses ergue a sua poderosa voz "Bom...o ponto único da Ordem de Trabalhos é este...avaliar e decidir sobre as ofensas provocadas pelo nosso bem amado colega Fantasma da Opera através dum texto publicado recentemente num blogue...Fantasma o que tem a alegar?" responde o Fantasma "Ó deus dos deuses, eu apenas respondi às "tareias" que me aplicou o mastodôntico pencário...quem vai à guerra dá e leva..."; "Muito bem dito!!! exclamou de imediato Marte, o deus da guerra.." Isto não é só malhar em quem se quer e como se quer e depois quando batem com a tromba na resposta, ofendem-se; por mim arreia-lhe mais ó fantasma valente!!!!" "Calma, calma..." disse Júpiter...continuou o Fantasma...."...bom...é que isto foi como que a gota de água que..." atalha de imediato Neptuno, deus do Mar.." ...qual gota nem meia gota,meu!!!! devias da~-lhe era com um barril cheio de alcatrão na protuberância nasal...se bem que estragavas o barril...."..."a propósito de barril..." intrometeu-se Baco, o do Vinho,...."...eu sou apreciador da boa folia e do bom vinho, mas acho que se fosse comigo pendurava o pencário abjecto pelos artelhos e obrigava o gajo a beber por uma palhinha, 10 litros de vinhaça azeda...o gajo até via as estrelas..."..."Por falar em estrelas..." continuou Apolo, o da Luz..." ...bom...para mim, que sou d Luz e do Calor, isto é muito claro!!!é por o paramécico numa banheira com água quente edar-lhe calorzinho....com um fio eléctrico e uma descarga de 50 000 volts...era uma ternurinha..."..."já que falas em ternura, também vou opinar..." -insinua-se Venus, a do Amor e filha de Júpiter..." Meu sábio pai...eu que de entre todas mais represento o Amor e a Ternura não posso, porém, esquivar-me...o fantasma foi achincalhado, vilipendiado, posto em causa a vários níveis, gozado e tratado abaixo de rafeiro pelo energúmeno....não há Amor nem Ternura que resista....apenas ripostou, forte é certo, como bom descendente de Viriato que se preza ser, esperando a hora certa e não ao correr das cenas como um inverterbrado escorregadio.... e sem nunca usar nomes próprios.... que mais haverá a dizer, meu sáboi Pai.??? ": Jupiter, confinou a longa barba e com o olhar franzido respondeu, após alguns segundos de reflexão: " Muito bem....posto isto e após estas audições digo-te Ó Fantasma!!! tiveste toda a razão mas..... mas....vais ter que pedir desculpas...é a minha última palavra"
2. No dia seguinte, o jornal de maior tiragem da Eternidade publicava um pequeno texto da autoria do Fantasma da Ópera "Na sequência dos acontecimentos verificados recentemente, venho por este meio retractar-me e apresentar as minhas sinceras desculpas a TODAS AS AMIBAS (AMEBAS) E PARAMÉCIAS"
2. No dia seguinte, o jornal de maior tiragem da Eternidade publicava um pequeno texto da autoria do Fantasma da Ópera "Na sequência dos acontecimentos verificados recentemente, venho por este meio retractar-me e apresentar as minhas sinceras desculpas a TODAS AS AMIBAS (AMEBAS) E PARAMÉCIAS"
29 abril 2007
O FANTASMA DISSE ALGUMA COISA? PFT!
Já que estamos em maré de insultos, o senhor ópera é um grande
Açougueiro, arruaceiro, azar-de-quem-o-vê, banana, benfiquista, bigodaças, boçal, carroceiro, costureiro, desentupidor de canos nasais, dinossauro, El Gordo, fungo, galináceo, herpes labial, iscas, João Paulo, jumento, larva, lesma, Marques-Mendes, nabo, osga, Pepino-o-breve-mental, primeiro-ministro Sócrates, quiproquo, rés-do-chão cerebral, Santana-Lopes, songamonga, sorna, testemunha de Jeová (uma das mais chatas!), troca-tintas, urna, verme, vermute, xico-muito-pouco-esperto e zombie.
Já me sinto melhor. Fica assim provado que o blogue é um factor de união e concórdia e não, como insinuavam alguns, gerador de divisões.
Mas... bem... quero retirar um dos insultos. Pensei melhor. Afinal, não lhe vou chamar «João Paulo». Essa ofensa, nem mesmo ele merece.
Boas-noites
Açougueiro, arruaceiro, azar-de-quem-o-vê, banana, benfiquista, bigodaças, boçal, carroceiro, costureiro, desentupidor de canos nasais, dinossauro, El Gordo, fungo, galináceo, herpes labial, iscas, João Paulo, jumento, larva, lesma, Marques-Mendes, nabo, osga, Pepino-o-breve-mental, primeiro-ministro Sócrates, quiproquo, rés-do-chão cerebral, Santana-Lopes, songamonga, sorna, testemunha de Jeová (uma das mais chatas!), troca-tintas, urna, verme, vermute, xico-muito-pouco-esperto e zombie.
Já me sinto melhor. Fica assim provado que o blogue é um factor de união e concórdia e não, como insinuavam alguns, gerador de divisões.
Mas... bem... quero retirar um dos insultos. Pensei melhor. Afinal, não lhe vou chamar «João Paulo». Essa ofensa, nem mesmo ele merece.
Boas-noites
A COSTURA E O CORTE
1.Recem regressado de um concício de deuses - sim!! só aos fantasmas e a outros seres superiores é concedida esta prerrogativa - deparo-me com um conjunto de pseudo escrita, materializada em abjectos e suezes comentários dum tal Sindroma ( o pencário, esse, sim!!!) sobre uma pretensa maquina de costura, um pé, gritos, acidentes ,etc...foi fartar, vilanagem!!!!
2. A vil e paramécica (de paramécia, sim!!) creatura, realmente não tem mais que fazer...além, claro de justificar faltas a alunos/as que nunca vão às aulas....é trabalhoso, claro!! mas também gargalha alarvemente, (não são só as sarracenas de focinhos no ar, não...)...a bestial aberração reune-se na sala, rodeado geralmente das mesmas amíbicas ( de amibas, sim!!!) creaturas, e gargalha com o focinho no ar, destacado pela arquipenca entre dois olhinhos cerrados, medrosos que nem se mostram...
3. Esqueceu-se a ignominiosa massa acéfala, invertebrada e disforme de quando, há uns meses atrás, surgiu na escola com o frontespício inchado, contando umas lérias...acontece que o dito cujo, sim o da penca esse mesmo!!! terá agredido selvaticamente um pobre miserável que passava na rotunda de linda-a-velha, aplicando no mesmo uma formidável CARADA que deixou o pobre transeunte com a mão toda esfacelada...ganhou com este acto absurdo, uma semana de férias e a pena mais ou menos cínica das suas amibas (sim AMIBAS!!!)
4. Neste quadro é fácil concluir que o fantasma lida co máquinas de costura, pega nelas e leva com elas nos pés...mas este acabado exemplo de não-ser, esta projecção tridimensional do nada fecundado pela nádega do tempo, trabalha com tesouras....sim de corete...uns costuram, OUTROS CORTAM....o seu grande medo e o o que lhe tem roubado horas de sono é o pavor de um dia destes lhe caír uma tesoura no pé....então DEIXARÁ DE RACIOCINAR!!!!
2. A vil e paramécica (de paramécia, sim!!) creatura, realmente não tem mais que fazer...além, claro de justificar faltas a alunos/as que nunca vão às aulas....é trabalhoso, claro!! mas também gargalha alarvemente, (não são só as sarracenas de focinhos no ar, não...)...a bestial aberração reune-se na sala, rodeado geralmente das mesmas amíbicas ( de amibas, sim!!!) creaturas, e gargalha com o focinho no ar, destacado pela arquipenca entre dois olhinhos cerrados, medrosos que nem se mostram...
3. Esqueceu-se a ignominiosa massa acéfala, invertebrada e disforme de quando, há uns meses atrás, surgiu na escola com o frontespício inchado, contando umas lérias...acontece que o dito cujo, sim o da penca esse mesmo!!! terá agredido selvaticamente um pobre miserável que passava na rotunda de linda-a-velha, aplicando no mesmo uma formidável CARADA que deixou o pobre transeunte com a mão toda esfacelada...ganhou com este acto absurdo, uma semana de férias e a pena mais ou menos cínica das suas amibas (sim AMIBAS!!!)
4. Neste quadro é fácil concluir que o fantasma lida co máquinas de costura, pega nelas e leva com elas nos pés...mas este acabado exemplo de não-ser, esta projecção tridimensional do nada fecundado pela nádega do tempo, trabalha com tesouras....sim de corete...uns costuram, OUTROS CORTAM....o seu grande medo e o o que lhe tem roubado horas de sono é o pavor de um dia destes lhe caír uma tesoura no pé....então DEIXARÁ DE RACIOCINAR!!!!
27 abril 2007
A COLUNA DE D. J. CARA DANJO: UM TERRAMOTO BEM CONSEGUIDO
a minha purfeçôura de istória táva lá no ôutro dia a dezêr k os purtugêzes pudíão çêr xelêntes çe perparássein as côizas con têmpo ein vês de confiárein tânto na çua árte do dezenrrásca. êu pênço plo conterário ke akilo ke çáfa os purtugêzes é a capassidáde de dezenrraskanço. kuândo as côizas ção muinto pênçádas e muinto perparádas ein portugál jerálmente fálhão. purizêmpelo vêijão o cázo da xcóla e do pelâno de imergênssia. á çéclos k as purfeçôuras de siênssias da naturêza ãdão a perparár os alúnos pra un terramóto de mil çéteçentos e sincuênta e sinco. e é çêmpre a mêsma vergôunha. os alúnos dão á çóla. os perófes dão á çóla. a única ke não abandôuna o çêu pôsto de terabálho é a dôna coluna k dezáta a marcár fáltas lógo ke vê os purfeçôures a çaír das çálas de ála. (kuál terramóto kuál carapussa) dis éla (çe não tão na ála têien fálta e prôntos). as peçôuas dezátão a xocár umas câs ôutras plo câminho e á çêmpre assidêntes pióres do k çe fôuçe un terramóto de mil çétessentos e cincuênta e sinco a çério. pôis bêin. no ôutro dia acôntessêu uma côiza k fôi isto uma purfeçôura k andáva na sulidaridáde a ajuntár uns caichótes de rôpinha pra uns pertinhos da giné batêu çein kerêr con un dos caichótes na alavânca do alárme. akílo cumessôu a tocár k nunca mais paráva. e a côiza funssionôu prefêitamente. os alúnos diçérão nas çálas (ó çetôura é o avizo pra írmos pra báicho das mêzas) e fôurão e xperárão e depôis çaírão ein bíxa indinhâna pró câmpo de jógos. fôi ótimo. é o k êu dígo. çein perparassão é k as côizas nos sáien bêin. k o díga êu.
26 abril 2007
UM EVENTO INCONTORNÁVEL
Já passaram alguns dias sobre a ocorrência mas é impossível não voltar a ela. Isto a pedido de inúmeros leitores, ou seja, Miss Mandylion e eu própria. Nesse acontecimento que decorreu no auditório 3 da Gulbenkian, só alguns participaram, escolhidos a dedo de entre todos os que embarcaram no projecto: quinze convertidos, a Capitania Eslava em peso, um olheiro da DREL e o Homem de Vitrúvio, que se entrou mudo e saíu calado. O mesmo não se pode dizer de Marçal Grilo, presidente da mesa, que, qual grilo falante, não poupou elogios à Capitania e à tripulação do barco e se mostrou altamente interessado nas intervenções que descreviam as práticas por que cada um passou. Destaco a título de exemplo, o relato da experiência de Madapleno, ao nível do psicodélico, com uma turma do nono ano; contou como conseguiu sobreviver a essa tormenta, como das antigas, só parecida às que eram relatadas por Fernão Mendes Pinto Calçudo. Mais espectacular foi a da FonteSeca, numa onda muito moderna, muito escrita, muito criativa. Os outros, assustados, não tinham conseguido igual feito, estavam até muito longe disso..., mas prometeram experimentar um dia destes. Afinal, é para isso que o projecto existe, porque é preciso aumentar o apetite cultural dos alunos, desde que não se ultrapassem os limites impostos pelas proporções vitruvianas, as tais que o próprio não se cansou de exibir.
Mas a intervenção estrondosa da sessão estava guardada para o coffee-break. Ninguém ficou indiferente a um redondo, discreto, escurinho croquete impertinente que se rebolou até estacar precisamente a meio da carpete beje, limpinha e plana do corredor. Aventaram-se algumas hipótese para a presença do penetra. Uma coisa era certa, todos sabiam que o lugar dele não era ali, mas não havia coragem para o expulsar, metê-lo ao bolso, comê-lo enfim. Foi preciso a determinação e perspicácia da Délia para de sopetão o enfiar, com delicadeza, no caixote do lixo. Consta que desde então, a capitania decidiu não mais se deslocar em conjunto a lugares públicos porque ninguém tira da cabeça do capitão do barco que aquilo era um microfone disfarçado, obra da oposição.
Mas a intervenção estrondosa da sessão estava guardada para o coffee-break. Ninguém ficou indiferente a um redondo, discreto, escurinho croquete impertinente que se rebolou até estacar precisamente a meio da carpete beje, limpinha e plana do corredor. Aventaram-se algumas hipótese para a presença do penetra. Uma coisa era certa, todos sabiam que o lugar dele não era ali, mas não havia coragem para o expulsar, metê-lo ao bolso, comê-lo enfim. Foi preciso a determinação e perspicácia da Délia para de sopetão o enfiar, com delicadeza, no caixote do lixo. Consta que desde então, a capitania decidiu não mais se deslocar em conjunto a lugares públicos porque ninguém tira da cabeça do capitão do barco que aquilo era um microfone disfarçado, obra da oposição.
UM MISTÉRIO COMO NUNCA SE VIU NADA ASSIM: EPISÓDIO DEZASSEIS
É verdade que este folhetim teve uma nova e longa interrupção.
As causas deste impasse foram duas:
1) O Detective Arminho Migalhões tem tido mais que fazer; nomeadamente, podemos encontrá-lo ocupado, nos últimos tempos, com o fabrico de vulcões em miniatura (e em série) para um projecto qualquer, e o ponto é que uma pessoa não pode dividir-se nem multiplicar-se... (Um indivíduo não consegue estar em todos os lados simultaneamente, e a quantidade de afazeres do nosso herói - «quantidade» de afazeres porque são muitos vulcões, não um ou dois... - leva-o a baralhar as coisas, e até com consequências perniciosas para a sua imagem. Por exemplo, há dias chegou a horas a uma reunião, o que mostra bem como se tem perdido na sua gestão do tempo; já não é o mesmo...)
2) Mas, diga-se a bem do rigor, o Detective Arminho está perturbado por outra razão. É que já não se trata só do carnet de Madame. Não. Têm desaparecido mais coisas nesta escola.
Que coisas? Vamos por partes.
a) Leitores. Desaparecem leitores. Desde que o blogue, nobre e dignamente aliás, se rebelou e deu o seu grito do Ipiranga (consta que foi um palavrão), soltando-se do site da escola, os leitores ficaram confusos e já não conseguem aceder a isto.
Recebemos algumas cartas a esse propósito, de várias proveniências, atestando o carácter já internacional do blogue.
Por exemplo, da C+S de Vila Pouca de Aguiar, enviaram-nos a seguinte mensagem:
«Que se passa? O blogue morreu? Onde foram parar?»
Mas também um anónimo de Vale da Porca manifestou a sua preocupação:
«Foram censurados? Onde estão???»
Claro que há mensagens de parabéns.
Por exemplo, de uma Dona Coluna:
«Estão melhor do que nunca! Parabéns! Continuem desaparecidos!!!»
E de um Capitão de um Barco:
«O blogue, finalmente, ultrapassou a fase infantil de ofensas gratuitas. Só posso congratular-me. Não voltem, por favor».
(Mantemos uma leitora fiel, e para essa escrevemos: Miss Mandylion).
b) Desapareceu o trono de uma das sereias de Neptuno. Não, não deliro, é verdade. Trata-se do trono que foi usado, há muitos anos, num corso carnavalesco promovido pela escola.
(A sereia chegou a aventar: «Será que alguém roubou o trono por eu ter lá ido sentada? Por inveja, se foi uma mulher? Como fetiche, se foi um homem...?»)
Mas eis que o Detective Arminho, tentando recuperar o seu prestígio, se propôs solucionar, para já, o enigma do trono. Os outros não, mas pelo menos esse...
Primeiro espirrou, causando grande alarme. (Espirrar desentope o cérebro, ajuda a especular metodicamente): houve quem pensasse que se tratava de um dos vulcõezinhos entrando em erupção. Em algumas salas julgaram que era um simulacro de terramoto para testar o plano de emergência - e foi a única vez, aliás, ao fim de todos estes anos, que correu tudo muito bem, com os alunos a pôr-se debaixo das mesas, a contar até cinquenta, a sair ordeiramente do pavilhão, etc. etc.)
Depois do espirro, pensou, como excelente detective que era. E, acreditem, resolveu o enigma, perante a estupefacção geral.
- Bem, na verdade fui eu que levei o trono! Achei que, nas minhas funções de Presidente da Assembleia de Escola, tinha direito a um pouso condigno...!
Quanto ao carnet, não se sabe nada...!
As causas deste impasse foram duas:
1) O Detective Arminho Migalhões tem tido mais que fazer; nomeadamente, podemos encontrá-lo ocupado, nos últimos tempos, com o fabrico de vulcões em miniatura (e em série) para um projecto qualquer, e o ponto é que uma pessoa não pode dividir-se nem multiplicar-se... (Um indivíduo não consegue estar em todos os lados simultaneamente, e a quantidade de afazeres do nosso herói - «quantidade» de afazeres porque são muitos vulcões, não um ou dois... - leva-o a baralhar as coisas, e até com consequências perniciosas para a sua imagem. Por exemplo, há dias chegou a horas a uma reunião, o que mostra bem como se tem perdido na sua gestão do tempo; já não é o mesmo...)
2) Mas, diga-se a bem do rigor, o Detective Arminho está perturbado por outra razão. É que já não se trata só do carnet de Madame. Não. Têm desaparecido mais coisas nesta escola.
Que coisas? Vamos por partes.
a) Leitores. Desaparecem leitores. Desde que o blogue, nobre e dignamente aliás, se rebelou e deu o seu grito do Ipiranga (consta que foi um palavrão), soltando-se do site da escola, os leitores ficaram confusos e já não conseguem aceder a isto.
Recebemos algumas cartas a esse propósito, de várias proveniências, atestando o carácter já internacional do blogue.
Por exemplo, da C+S de Vila Pouca de Aguiar, enviaram-nos a seguinte mensagem:
«Que se passa? O blogue morreu? Onde foram parar?»
Mas também um anónimo de Vale da Porca manifestou a sua preocupação:
«Foram censurados? Onde estão???»
Claro que há mensagens de parabéns.
Por exemplo, de uma Dona Coluna:
«Estão melhor do que nunca! Parabéns! Continuem desaparecidos!!!»
E de um Capitão de um Barco:
«O blogue, finalmente, ultrapassou a fase infantil de ofensas gratuitas. Só posso congratular-me. Não voltem, por favor».
(Mantemos uma leitora fiel, e para essa escrevemos: Miss Mandylion).
b) Desapareceu o trono de uma das sereias de Neptuno. Não, não deliro, é verdade. Trata-se do trono que foi usado, há muitos anos, num corso carnavalesco promovido pela escola.
(A sereia chegou a aventar: «Será que alguém roubou o trono por eu ter lá ido sentada? Por inveja, se foi uma mulher? Como fetiche, se foi um homem...?»)
Mas eis que o Detective Arminho, tentando recuperar o seu prestígio, se propôs solucionar, para já, o enigma do trono. Os outros não, mas pelo menos esse...
Primeiro espirrou, causando grande alarme. (Espirrar desentope o cérebro, ajuda a especular metodicamente): houve quem pensasse que se tratava de um dos vulcõezinhos entrando em erupção. Em algumas salas julgaram que era um simulacro de terramoto para testar o plano de emergência - e foi a única vez, aliás, ao fim de todos estes anos, que correu tudo muito bem, com os alunos a pôr-se debaixo das mesas, a contar até cinquenta, a sair ordeiramente do pavilhão, etc. etc.)
Depois do espirro, pensou, como excelente detective que era. E, acreditem, resolveu o enigma, perante a estupefacção geral.
- Bem, na verdade fui eu que levei o trono! Achei que, nas minhas funções de Presidente da Assembleia de Escola, tinha direito a um pouso condigno...!
Quanto ao carnet, não se sabe nada...!
24 abril 2007
23 abril 2007
DIZ-ME O QUE VESTES
A Thrombone que me desculpe, mas hoje faço uma pequena ingerência no seu tema de eleição, isto é, as indumentárias e a escola. Mas não me restrinjo às indumentárias da sala de professores; trapo a mais, trapo a menos, os professores lá se vão mais ou menos amanhando; às vezes mais, quase sempre menos, mas quem sou eu para o dizer…
Agora que o calor começa a apertar é que são elas, quando se descobrem os estragos dum inverno calórico. O problema é que há quem, principalmente entre as alunas, não tenha problemas em mostrá-lo, mas de modo pouco digno numa escola, diz-se. Já os rapazes, não tendo despreocupações dessas, têm outras, mais com os bonequinhos dos boxers.
Chovem por isso, propostas de todos os lados, mais duns lados que doutros, para que se crie a figura dum provedor (não é provador, é provedor mesmo), que se designe por provedor-do-aluno-mal-vestido, cuja função é activar um gabinete de apoio a todos os que precisem de aconselhamento na área da imagem pessoal. Como grande parte dos alunos não sabe sequer que precisa de aconselhamento, o provedor é responsável pela triagem à entrada da escola, estando por isso, munido de três tipos de autocolantes: círculo verde para os alunos-correctamente-vestidos, o círculo amarelo para os fracamente-vestidos-mas-enfim, e um círculo vermelho para os completamente-desadaptados; estes são de imediato encaminhados para o gabinete do provedor. No gabinete do provedor há um contentor para onde o próprio aluno terá que atirar os farrapos que traz vestidos, após o que escreverá no quadro cerca de cem vezes a frase que melhor se aplica ao seu caso, de entre as seguintes que estão afixadas em cartazes com cores fluorescentes:
“nunca mais trago as cuecas à mostra”
“quando quiser mostrar o soutien, lavo-o antes”
“só mostro o umbigo quando perder os pneus”
“quando entrar no pavilhão, puxarei sempre as calças para cima”
“a partir de hoje, pedirei à minha mãe que compre o meu número de calças de ganga”
“saio ao meu pai, portanto posso usar decotes avantajados”
Aguardam-se candidaturas ao cargo e aceitam-se apostas para o número de pontos que a figura do provedor confere, no caso de ser professor.
Agora que o calor começa a apertar é que são elas, quando se descobrem os estragos dum inverno calórico. O problema é que há quem, principalmente entre as alunas, não tenha problemas em mostrá-lo, mas de modo pouco digno numa escola, diz-se. Já os rapazes, não tendo despreocupações dessas, têm outras, mais com os bonequinhos dos boxers.
Chovem por isso, propostas de todos os lados, mais duns lados que doutros, para que se crie a figura dum provedor (não é provador, é provedor mesmo), que se designe por provedor-do-aluno-mal-vestido, cuja função é activar um gabinete de apoio a todos os que precisem de aconselhamento na área da imagem pessoal. Como grande parte dos alunos não sabe sequer que precisa de aconselhamento, o provedor é responsável pela triagem à entrada da escola, estando por isso, munido de três tipos de autocolantes: círculo verde para os alunos-correctamente-vestidos, o círculo amarelo para os fracamente-vestidos-mas-enfim, e um círculo vermelho para os completamente-desadaptados; estes são de imediato encaminhados para o gabinete do provedor. No gabinete do provedor há um contentor para onde o próprio aluno terá que atirar os farrapos que traz vestidos, após o que escreverá no quadro cerca de cem vezes a frase que melhor se aplica ao seu caso, de entre as seguintes que estão afixadas em cartazes com cores fluorescentes:
“nunca mais trago as cuecas à mostra”
“quando quiser mostrar o soutien, lavo-o antes”
“só mostro o umbigo quando perder os pneus”
“quando entrar no pavilhão, puxarei sempre as calças para cima”
“a partir de hoje, pedirei à minha mãe que compre o meu número de calças de ganga”
“saio ao meu pai, portanto posso usar decotes avantajados”
Aguardam-se candidaturas ao cargo e aceitam-se apostas para o número de pontos que a figura do provedor confere, no caso de ser professor.
22 abril 2007
ÚLTIMAS FRASES DE PERSONAGENS CÉLEBRES (experimentando o cariz pedagógico do blogue)
Parece que a derradeira frase de Wagner - pelo menos, a última com sentido - foi: «Está escuro!»
Continuando a nossa pesquisa, descobrimos, na Wikipédia, que a última frase de fantasmadaopera, antes do dramático acidente, teria sido: «Tem de segurar melhor a máquina aí do seu lado, ó Donana, não está a pensar partir-me o dedo do pé com ela, pois não?, eheheheheheheh!». Mas pesquisas mais aturadas aventam que o homem não teve tempo para tantas palavras. A última frase foi: «Tá a cair a máááááááquiiiiiinaaaaa!»
Últimas frases de homens célebres não faltam na nossa enciclopédia.
Para nos restringirmos à eslav, Pochato terá dito «Vejo a parede a aproximar-se», no dia em que tropeçou, durante um animado jogo de rugby; por sua vez, greenlight, julgando que lhe estavam a pedir alguma informação, terá, delicadamente, respondido: «Diga, diga, meu caro senhor...», antes de apanhar um murro no olho e narina direita de alguém que não batia bem da cabeça (batia muito bem com os punhos, isso sim).
Hitler terá dito: «Racista, eu? Hão-de ver o que sucederá em pequenos países como, sei lá, Portugal, por exemplo, daqui a muitos anos, como, sei lá, dois mil e picos...! Anda, Eva, vamos embora deste canto, que oiço o assobio de qualquer coisa a dirigir-se para aqui. Que será aquilo, a cair tão depressa? Uma máquina de costura? Não. É uma... é umaaaaaaaaaaah...!» - e, desde aí, não tornou a ser visto
Continuando a nossa pesquisa, descobrimos, na Wikipédia, que a última frase de fantasmadaopera, antes do dramático acidente, teria sido: «Tem de segurar melhor a máquina aí do seu lado, ó Donana, não está a pensar partir-me o dedo do pé com ela, pois não?, eheheheheheheh!». Mas pesquisas mais aturadas aventam que o homem não teve tempo para tantas palavras. A última frase foi: «Tá a cair a máááááááquiiiiiinaaaaa!»
Últimas frases de homens célebres não faltam na nossa enciclopédia.
Para nos restringirmos à eslav, Pochato terá dito «Vejo a parede a aproximar-se», no dia em que tropeçou, durante um animado jogo de rugby; por sua vez, greenlight, julgando que lhe estavam a pedir alguma informação, terá, delicadamente, respondido: «Diga, diga, meu caro senhor...», antes de apanhar um murro no olho e narina direita de alguém que não batia bem da cabeça (batia muito bem com os punhos, isso sim).
Hitler terá dito: «Racista, eu? Hão-de ver o que sucederá em pequenos países como, sei lá, Portugal, por exemplo, daqui a muitos anos, como, sei lá, dois mil e picos...! Anda, Eva, vamos embora deste canto, que oiço o assobio de qualquer coisa a dirigir-se para aqui. Que será aquilo, a cair tão depressa? Uma máquina de costura? Não. É uma... é umaaaaaaaaaaah...!» - e, desde aí, não tornou a ser visto
21 abril 2007
20 abril 2007
O XIQUE E O XOQUE
Queriduchos!!! Admitam que já tinham saudades minhas! Confesso, eu tinha vossas, tão fruta-cores que as meninas andam! Tem havido dias curiosos em termos cromáticos, até parece que as queridas combinam toilettes! Houve dias em que predominou o amarelo, o laranja, o rosa, o azul, até parece que os cinzentos e os castanhos ficaram no armário por uns tempos.
A elástica Cricri estava, num destes dias azuis, muito de azul (blusa com tons de azul, saia azul, camisola azul...); e deve ter sido porque se cansou de tanto azul dos pés para cima que, dos pés para baixo, trazia uns sapatos laranja+verde+rosa-choque! Vou-me habituando às loucuras desta pequena. O certo é que ninguém prevê o que ela fará, mas sai-se bem. Ao contrário de algumas combinadoras que combinam sabiamente as cores todas, mas depois vai-se a ver e as cores das fatiotas não condizem com as das unhas, isto para ser breve, que tempo é coisa que não posso perder.
Depois, aparecerem umas saínhas floridas rodadas que ficam a matar à Filó Memé e à minha querida Susy (claro, querida, a menina não pode faltar nesta minha coluna, a escola seria quase uma pasmaceira visual sem a querida!).
Adorei, entretanto o xique da Mavy, com a sua mala Prada, o seu relógio D&G, tudo em verde seco e preto com umas manguinhas em tule, lindérrimo! Para não falar na Juju Finesse que tem um xiquérrimo penteado novo, muito fashion, e a sua saia violeta, com folhos; só ofuscada pela saia retro da Saudady, com machos (não, ricas, não é desses...!), superchique!
Tenho de felicitar a Cris Gatinha, grande responsável por dar algumas importantes pinceladas de cores fortes às minhas queridas! Obrigada, queriducha, a menina e o bom gosto dos seus colares arrasam qualquer uma, isto é, a menina dá cor à carinha mais deslavada ( e olhe que na eslav há muita carinha dESLAVada...).
Alegrem-se, meus amiguinhos! A primavera promete! Para já, apresenta-nos toilletes frescas e coloridas! Cores, minhas queridas, cores!!!
A elástica Cricri estava, num destes dias azuis, muito de azul (blusa com tons de azul, saia azul, camisola azul...); e deve ter sido porque se cansou de tanto azul dos pés para cima que, dos pés para baixo, trazia uns sapatos laranja+verde+rosa-choque! Vou-me habituando às loucuras desta pequena. O certo é que ninguém prevê o que ela fará, mas sai-se bem. Ao contrário de algumas combinadoras que combinam sabiamente as cores todas, mas depois vai-se a ver e as cores das fatiotas não condizem com as das unhas, isto para ser breve, que tempo é coisa que não posso perder.
Depois, aparecerem umas saínhas floridas rodadas que ficam a matar à Filó Memé e à minha querida Susy (claro, querida, a menina não pode faltar nesta minha coluna, a escola seria quase uma pasmaceira visual sem a querida!).
Adorei, entretanto o xique da Mavy, com a sua mala Prada, o seu relógio D&G, tudo em verde seco e preto com umas manguinhas em tule, lindérrimo! Para não falar na Juju Finesse que tem um xiquérrimo penteado novo, muito fashion, e a sua saia violeta, com folhos; só ofuscada pela saia retro da Saudady, com machos (não, ricas, não é desses...!), superchique!
Tenho de felicitar a Cris Gatinha, grande responsável por dar algumas importantes pinceladas de cores fortes às minhas queridas! Obrigada, queriducha, a menina e o bom gosto dos seus colares arrasam qualquer uma, isto é, a menina dá cor à carinha mais deslavada ( e olhe que na eslav há muita carinha dESLAVada...).
Alegrem-se, meus amiguinhos! A primavera promete! Para já, apresenta-nos toilletes frescas e coloridas! Cores, minhas queridas, cores!!!
19 abril 2007
SOBRE AS ACTIVIDADES QUE DÃO PONTOS
Começa a fazer-se finalmente alguma luz sobre esta obscura história dos pontos necessários para se ganhar a titularidade.
É ainda uma luz fraca, porque o Ministério se preocupa com os professores e não quer que o excesso de iluminação lhes fira os olhos ou provoque dor de cabeça.
Chegou, entretanto, documentação que explicita, preto no branco, quais os números circenses, as graças e as acrobacias que fornecem pontos.
Vamos transcrever um anexo dessa documentação, em que se refere uma actividade particularmente pontuável. Esse anexo surge, até, acompanhado de um excerto em que se reproduz um diálogo de um grupo de docentes acerca do assunto.
«Às actividades referidas, acrescente-se a formação em Linguagem Obscena dos Alunos, que, completada, pode dar 30 pontos.
. Como é evidente, os professores devem ter consciência de tudo quanto os alunos pensam acerca deles, e de tudo quanto os alunos dizem sobre o seu desempenho; para isso, é importante que um professor saiba traduzir palavrões, como em: «O Professor de Matemática? Eh, pá, esse [piiiii] tem a mania que é [piiiii] e que faz [piiiii]! valia mais que fosse [piiiii] [1]».
[1] As palavras que põem em causa o decoro da escola, são tornadas inaudíveis por uma apitadela oportuna, graças à colaboração dos professores de Educação Física. Bem-hajam!
. Esta formação, ministrada pela Universidade Independente, consta de quatro módulos, como se segue:
MÓDULO 1:
Palavrões relacionados com cocó, chichi e todo o tipo de excreções do nosso corpo
MÓDULO 2:
Palavrões relacionados com parentescos, que permitam insultar não propriamente a pessoa visada, mas o seu pai ou a sua mãe, ou a sua irmã e outros parentes, associando-os a profissões marginalizadas pela sociedade (marginalizadas, APESAR de serem profissões que não descontam para o IRS, facto que a sociedade em geral até aprecia e valoriza...)
MÓDULO 3:
Palavrões relacionados com a anatomia em geral, podendo envolver gestos vários, que habilitam a fazê-los quando-se-conduz-um-automóvel-e-os-outros-condutores-nos-chateiam (matéria que, aliás, devia ser ensinada nas aulas de Código, mas não é).
Na última parte deste módulo, ensina-se também a desenhar partes do corpo (só esquematicamente; não é preciso pormenor).
MÓDULO 4:
Palavrões relacionados em particular com sexo, envolvendo nomes de práticas das mais usuais às mais acrobáticas.
DIÁLOGO EXPLICATIVO:
MADÔ - ... E parece que então, o aluno mandou o professor para... percebem? Eu nem repito, mas vocês percebem, não percebem...?
TETÉ PRANTOS [com um sorriso de perfeito entendimento] - Sim, sim. Para a outra banda, não é?
MADÔ - Para a outra banda? Que outra banda???
TETÉ PRANTOS - Não me digas que tu é que não percebes. Que inocente! Olha. Para a outra banda, pá, para «a-outra-banda»!
MADÔ - Qual! Não. Pior. Muito pior.
TETÉ PRANTOS [chocada] - Pior??? Pior do que mandar uma pessoa para Cacilhas???
SERROTA [acalmando Madô, que pensa que estão a gozar com ela] - Não a leves a mal. Ela ainda só vai no primeiro módulo, e a palavra em que tu estás a pensar já é do terceiro módulo. Olha, aí vem o precisamente o formador, talvez ele possa explicar à nossa Teté...
FORMADOR - Boas-tardes, então [piiiii] ou quê? Que tal a [piiiii] da [piiiii]? Têm ido [piiiii] para [piiiii] ou quê?
TETÉ PRANTOS [para a Serrota] - Mas o formador é estrangeiro???
SERROTA - Isto é tudo matéria do quarto módulo, querida, não te preocupes!
É ainda uma luz fraca, porque o Ministério se preocupa com os professores e não quer que o excesso de iluminação lhes fira os olhos ou provoque dor de cabeça.
Chegou, entretanto, documentação que explicita, preto no branco, quais os números circenses, as graças e as acrobacias que fornecem pontos.
Vamos transcrever um anexo dessa documentação, em que se refere uma actividade particularmente pontuável. Esse anexo surge, até, acompanhado de um excerto em que se reproduz um diálogo de um grupo de docentes acerca do assunto.
«Às actividades referidas, acrescente-se a formação em Linguagem Obscena dos Alunos, que, completada, pode dar 30 pontos.
. Como é evidente, os professores devem ter consciência de tudo quanto os alunos pensam acerca deles, e de tudo quanto os alunos dizem sobre o seu desempenho; para isso, é importante que um professor saiba traduzir palavrões, como em: «O Professor de Matemática? Eh, pá, esse [piiiii] tem a mania que é [piiiii] e que faz [piiiii]! valia mais que fosse [piiiii] [1]».
[1] As palavras que põem em causa o decoro da escola, são tornadas inaudíveis por uma apitadela oportuna, graças à colaboração dos professores de Educação Física. Bem-hajam!
. Esta formação, ministrada pela Universidade Independente, consta de quatro módulos, como se segue:
MÓDULO 1:
Palavrões relacionados com cocó, chichi e todo o tipo de excreções do nosso corpo
MÓDULO 2:
Palavrões relacionados com parentescos, que permitam insultar não propriamente a pessoa visada, mas o seu pai ou a sua mãe, ou a sua irmã e outros parentes, associando-os a profissões marginalizadas pela sociedade (marginalizadas, APESAR de serem profissões que não descontam para o IRS, facto que a sociedade em geral até aprecia e valoriza...)
MÓDULO 3:
Palavrões relacionados com a anatomia em geral, podendo envolver gestos vários, que habilitam a fazê-los quando-se-conduz-um-automóvel-e-os-outros-condutores-nos-chateiam (matéria que, aliás, devia ser ensinada nas aulas de Código, mas não é).
Na última parte deste módulo, ensina-se também a desenhar partes do corpo (só esquematicamente; não é preciso pormenor).
MÓDULO 4:
Palavrões relacionados em particular com sexo, envolvendo nomes de práticas das mais usuais às mais acrobáticas.
DIÁLOGO EXPLICATIVO:
MADÔ - ... E parece que então, o aluno mandou o professor para... percebem? Eu nem repito, mas vocês percebem, não percebem...?
TETÉ PRANTOS [com um sorriso de perfeito entendimento] - Sim, sim. Para a outra banda, não é?
MADÔ - Para a outra banda? Que outra banda???
TETÉ PRANTOS - Não me digas que tu é que não percebes. Que inocente! Olha. Para a outra banda, pá, para «a-outra-banda»!
MADÔ - Qual! Não. Pior. Muito pior.
TETÉ PRANTOS [chocada] - Pior??? Pior do que mandar uma pessoa para Cacilhas???
SERROTA [acalmando Madô, que pensa que estão a gozar com ela] - Não a leves a mal. Ela ainda só vai no primeiro módulo, e a palavra em que tu estás a pensar já é do terceiro módulo. Olha, aí vem o precisamente o formador, talvez ele possa explicar à nossa Teté...
FORMADOR - Boas-tardes, então [piiiii] ou quê? Que tal a [piiiii] da [piiiii]? Têm ido [piiiii] para [piiiii] ou quê?
TETÉ PRANTOS [para a Serrota] - Mas o formador é estrangeiro???
SERROTA - Isto é tudo matéria do quarto módulo, querida, não te preocupes!
17 abril 2007
PROJECTO UNIFORME
Não é meu hábito tornar públicas informações secretas, mas desta vez puxaram-me pela língua. Pois bem, agora que os bibes deixaram de ser segredo, posso agora expôr o verdadeiro projecto para os fardamentos do pessoal da eslav. O plano, cujo nome era Projecto Uniforme (assim chamado para ninguém desconfiar de nada) constava de criar (sim, criar!) soluções para resolver os problemas de identificação das funções de cada um nas suas funções.
Começamos por (tentar) organizar um grupo de trabalho e convidar os mais entendidos na matéria, mas como até hoje P.Thrombone não deu a cara, avançamos com os meios que tinhamos, que por acaso, eram os meus. Depois de afincados estudos, concluiu-se que a cor mais adequada à situação e às paredes da escola seria o cor-de-rosa, mas o cor-de-rosa-choque (aposto que a outra esboçou neste momento um enorme sorriso…) mas como o cor-de-rosa-choque não fica bem a qualquer um, decidiu-se dar a possibilidade de alguns poderem optar pelo azul, ou pelo cor-de-rosa-bébé, por ser mesmo uma questão de gosto pessoal. É aliás, para isso que servem as fardas. Está-se mesmo a ver o resultado...as meninas das comidas afiambraram-se às batinhas rosa e até os homens, que as queriam para eles, lerparam; vão, por isso mesmo, ter que andar com o uniforme que lhes der mais jeito; pode ser t-shirt de alças ou mesmo calcinha vermelha, é indiferente.
A questão mais difícil de resolver foi em relação ao tamanho. A ideia era usar um número único, uma bata que desse para todos. Isso resolvia alguns problemas, por exemplo, quando chove e a bata da dona Anémica não secou, sempre podia pedir emprestada a do Mr.Peter ou mesmo a da D.Coluna. Depois de diversas tentativas, descobriu-se que o mesmo número não servia a todos, mas não sem antes se terem tirado as medidas a todas as pessoas, numa tentativa de achar uma média. A título de curiosidade, revelo aqui o método mais eficaz para as obter; as medidas devem ser recolhidas com o corpo o mais despido possível, ou nessa impossibilidade, o corpo deve estar o menos vestido possível. Como estava frio, e apenas por isso, as medidas foram tiradas com as pessoas encasacadas e com a fita métrica de Alelex que é uma fita métrica metálica, enroladinha, que não tem as medidas standard (um milímetro naquela fita equivale a um centímetro nas outras fitas e isso é uma coisa que por vezes complica a vida, porque nem sempre consegue medir as distâncias). Assim sendo, lá se conseguiram encaixar as medidas nuns tamanhos aproximados, tendencialmente XL...
Outra ideia era a de cada bata ter um bordado no bolso, mas só o nome, nada de títulos. Apesar de o Fantasmadaopera ter insistentemente oferecido os seus préstimos para os bordar à máquina, a ideia teve de ser abandonada porque depois daquele dia azarado, o próprio se encarregou de fazer desaparecer a maldita máquina. Deve-se a ele, aliás, o atraso na execução deste projecto, que já devia estar no terreno por altura da páscoa, para condizer com as cores das amêndoas.
É por tudo isto que acabo de expôr que hoje em dia podemos ver umas meninas de bata azul e outras meninas de bata cor-de-rosa. Uma solução vanguardista, só possível numa escola arrojada como é a nossa.
Começamos por (tentar) organizar um grupo de trabalho e convidar os mais entendidos na matéria, mas como até hoje P.Thrombone não deu a cara, avançamos com os meios que tinhamos, que por acaso, eram os meus. Depois de afincados estudos, concluiu-se que a cor mais adequada à situação e às paredes da escola seria o cor-de-rosa, mas o cor-de-rosa-choque (aposto que a outra esboçou neste momento um enorme sorriso…) mas como o cor-de-rosa-choque não fica bem a qualquer um, decidiu-se dar a possibilidade de alguns poderem optar pelo azul, ou pelo cor-de-rosa-bébé, por ser mesmo uma questão de gosto pessoal. É aliás, para isso que servem as fardas. Está-se mesmo a ver o resultado...as meninas das comidas afiambraram-se às batinhas rosa e até os homens, que as queriam para eles, lerparam; vão, por isso mesmo, ter que andar com o uniforme que lhes der mais jeito; pode ser t-shirt de alças ou mesmo calcinha vermelha, é indiferente.
A questão mais difícil de resolver foi em relação ao tamanho. A ideia era usar um número único, uma bata que desse para todos. Isso resolvia alguns problemas, por exemplo, quando chove e a bata da dona Anémica não secou, sempre podia pedir emprestada a do Mr.Peter ou mesmo a da D.Coluna. Depois de diversas tentativas, descobriu-se que o mesmo número não servia a todos, mas não sem antes se terem tirado as medidas a todas as pessoas, numa tentativa de achar uma média. A título de curiosidade, revelo aqui o método mais eficaz para as obter; as medidas devem ser recolhidas com o corpo o mais despido possível, ou nessa impossibilidade, o corpo deve estar o menos vestido possível. Como estava frio, e apenas por isso, as medidas foram tiradas com as pessoas encasacadas e com a fita métrica de Alelex que é uma fita métrica metálica, enroladinha, que não tem as medidas standard (um milímetro naquela fita equivale a um centímetro nas outras fitas e isso é uma coisa que por vezes complica a vida, porque nem sempre consegue medir as distâncias). Assim sendo, lá se conseguiram encaixar as medidas nuns tamanhos aproximados, tendencialmente XL...
Outra ideia era a de cada bata ter um bordado no bolso, mas só o nome, nada de títulos. Apesar de o Fantasmadaopera ter insistentemente oferecido os seus préstimos para os bordar à máquina, a ideia teve de ser abandonada porque depois daquele dia azarado, o próprio se encarregou de fazer desaparecer a maldita máquina. Deve-se a ele, aliás, o atraso na execução deste projecto, que já devia estar no terreno por altura da páscoa, para condizer com as cores das amêndoas.
É por tudo isto que acabo de expôr que hoje em dia podemos ver umas meninas de bata azul e outras meninas de bata cor-de-rosa. Uma solução vanguardista, só possível numa escola arrojada como é a nossa.
14 abril 2007
TABACO? Não obrigado!
Foi aprovada ontem, dia 1 de Março, em reunião de Conselho de Ministros, a Proposta de Lei que visa a protecção dos não fumadores da exposição ao fumo passivo, tendo sido fixado em um ano a entrada em vigor do mesmo, tempo que permitirá a adequação de empresas e clientes às novas regras.
Este documento, que reúne num único diploma legislação dispersa por cerca de 20 diplomas, estabelece limitações ao consumo de tabaco em espaços fechados e cobertos e define a proibição da publicidade ao tabaco, a utilização de advertências de saúde nas embalagens, o apoio na cessação tabágica e a informação e educação para a saúde, em particular das crianças e dos jovens.
As principais alterações agora introduzidas dizem respeito:
À proibição de venda de produtos do tabaco a menores de 18 anos;
À proibição da venda de produtos do tabaco em máquinas de venda automática que não estejam munidas de um dispositivo electrónico ou outro sistema bloqueador que impeça o seu acesso a menores de 18 anos ou que não estejam localizadas no interior do estabelecimento comercial, de forma a serem visualizadas pelo responsável do estabelecimento;
Ao alargamento do elenco de locais onde passa a ser proibido fumar, como sejam os serviços da administração pública, os estabelecimentos de ensino (incluindo a ESLAV), de saúde e outros.
RECTIFICAÇÕES
Ex. mo senhor Capitão do Barco:
Gostaria de começar por lhe pedir desculpa por o estar a incomodar tão pouco tempo depois de o ter incomodado com a minha anterior carta. Sei perfeitamente que o senhor tem muitas responsabilidades e mais com que ocupar o seu precioso tempo, como por exemplo naquele passeio higiénico que faz todos os dias pela escola inteira, e que ninguém pratica tão diligentemente como o senhor, de mãos nas ancas e tudo. A não ser, talvez, o professor Pochato. Mas o professor Pochato não caminha na escola, vai caminhar para o Estádio, e além disso equipa-se: ténis com molas, calção super-colorido e uma malinha a tiracolo com os dizeres: Os Dinossauros Estão Vivos. (Será uma auto-crítica?)
Mas a verdade é que tenho de lhe escrever de novo, porque quero rectificar uma ideia de que lhe tinha dado conhecimento.
Acerca de usar o meu punho para marcar as faltas dos professores: Não. Pensei melhor. Isso deve doer. O ideal seria um anel com sinete e os dizeres: «FALTOU».
A escola forneceria o anel, que a escola tem obrigação.
(Sim, não é só fornecer bibes. Já chegou a nova remessa: cor-de-rosa. Mesmo para os funcionários do sexo masculino. Estou ansiosa por ver alguns...; aquilo cheira-me a mais uma invenção da professora elástica, que é uma excelente pessoa mas, onde põe a mão, deixa as coisas um bocado abebezadas! Bibes cor-de-rosa!!! Parecemos educadoras de um jardim infantil. O que faz algum sentido porque, quando a escola não é um manicómio, é um grande jardim infantil. Sobretudo por causa das criancices dos professores. Mas, por mim, nem me importo com os bibes. Quero assumir completamente, isto é, de bibe cor-de-rosa e tudo, a minha função de Auxiliar de Educação... de professores!)
Voltando à vaca fria: a escola fornecia-me, então, o anel-carimbo. Teria é de ser em ouro, que eu sou alérgica ao pechisbeque.
Cordialmente,
Dona Coluna, pilar da escola e Auxiliar da Educação dos Professores Faltosos
Gostaria de começar por lhe pedir desculpa por o estar a incomodar tão pouco tempo depois de o ter incomodado com a minha anterior carta. Sei perfeitamente que o senhor tem muitas responsabilidades e mais com que ocupar o seu precioso tempo, como por exemplo naquele passeio higiénico que faz todos os dias pela escola inteira, e que ninguém pratica tão diligentemente como o senhor, de mãos nas ancas e tudo. A não ser, talvez, o professor Pochato. Mas o professor Pochato não caminha na escola, vai caminhar para o Estádio, e além disso equipa-se: ténis com molas, calção super-colorido e uma malinha a tiracolo com os dizeres: Os Dinossauros Estão Vivos. (Será uma auto-crítica?)
Mas a verdade é que tenho de lhe escrever de novo, porque quero rectificar uma ideia de que lhe tinha dado conhecimento.
Acerca de usar o meu punho para marcar as faltas dos professores: Não. Pensei melhor. Isso deve doer. O ideal seria um anel com sinete e os dizeres: «FALTOU».
A escola forneceria o anel, que a escola tem obrigação.
(Sim, não é só fornecer bibes. Já chegou a nova remessa: cor-de-rosa. Mesmo para os funcionários do sexo masculino. Estou ansiosa por ver alguns...; aquilo cheira-me a mais uma invenção da professora elástica, que é uma excelente pessoa mas, onde põe a mão, deixa as coisas um bocado abebezadas! Bibes cor-de-rosa!!! Parecemos educadoras de um jardim infantil. O que faz algum sentido porque, quando a escola não é um manicómio, é um grande jardim infantil. Sobretudo por causa das criancices dos professores. Mas, por mim, nem me importo com os bibes. Quero assumir completamente, isto é, de bibe cor-de-rosa e tudo, a minha função de Auxiliar de Educação... de professores!)
Voltando à vaca fria: a escola fornecia-me, então, o anel-carimbo. Teria é de ser em ouro, que eu sou alérgica ao pechisbeque.
Cordialmente,
Dona Coluna, pilar da escola e Auxiliar da Educação dos Professores Faltosos
13 abril 2007
Sexta-Feira, 13
Hoje é dia trelze, sexta feira. Sempre ouvi dizer que é dia de azar, mas eu tenho algumas dúvidas acerca disso. Primeiramente, porque eu naci numa sexta-feira trelze e não me considero infeliz, sou até uma pessoa muito sastifeita com a vida. Posso não ser uma pessoa célere, nem apracer em revistas, posso não ter mundos e fundos, mas tenho uma boa posição lá no meu emprego e isso é uma coisa que, actualmente muitos cidadões não têm hoje em dia. Eu estar sempre feliz é uma questão que intriga as pessoas, mas isso é genérico, já naci assim. Contento-me com pouca coisa. Não me interessa andar em inventos, não sou sostificado. Este é um réptil que eu deixo aqui a todos: desfrutem da vida ao máximo, porque esta vida são três dias. E um deles é sexta-feira trelze.
RECOMENDAÇÕES
Ex.mo senhor Capitão do Barco:
Sou, como se tem visto, uma funcionária cheia de ideias. Todas para melhorar a eficácia do trabalho. Do trabalho dos professores, bem entendido.
Gostaria de lhe expor algumas das últimas ideias que tive enquanto via um programa de televisão, que não perco porque considero importante manter-me informada, e que é o «Noddy».
O fundamental, na minha opinião, é a questão das faltas dos professores. Aliás, a minha tarefa consiste precisamente em marcar faltas aos professores e em proibi-los de assinar em como não faltaram, quando eu vejo perfeitamente que não os estou a ver em lado nenhum, ou seja, que estão a faltar. Nessa medida, eu sugeria-lhe que o carimbo das faltas passasse a ser o meu punho. Embebia-o na tinta da almofadinha e zás, dava um murro na folha, ali mesmo diante do nome do professor faltoso. (É que há professores que escondem o carimbozinho, sabe?)
Outra ideia que me parece muito boa, é que me deixassem marcar faltas também aos professores que não me compram os croquetes, aos que não me compram as madalenas, aos que não me compram estas coisinhas. Era logo: Ai hoje não quer? Não compra? Zás!
Finalmente, facilitava muito o meu trabalho se eu pudesse marcar faltas aos professores que vêm discutir comigo porque lhes marco falta. Uma, até me dizia: «Eu não estava aqui, porque estava precisamente a dar uma aula de substituição». Ao que eu respondi: «Desculpe, mas eu não marco falta a quem falta à aula, eu marco falta a quem falta ao acto de assinar o livro das faltas». Só que esta gente tem um espírito tacanho e burocrático, de modo que não me entendem. Não podia marcar-lhes outra falta por cima da falta que lhes marquei? Só por causa das coisas...!?
Grata pela atenção,
Dona Coluna, um verdadeiro pilar desta escola
Sou, como se tem visto, uma funcionária cheia de ideias. Todas para melhorar a eficácia do trabalho. Do trabalho dos professores, bem entendido.
Gostaria de lhe expor algumas das últimas ideias que tive enquanto via um programa de televisão, que não perco porque considero importante manter-me informada, e que é o «Noddy».
O fundamental, na minha opinião, é a questão das faltas dos professores. Aliás, a minha tarefa consiste precisamente em marcar faltas aos professores e em proibi-los de assinar em como não faltaram, quando eu vejo perfeitamente que não os estou a ver em lado nenhum, ou seja, que estão a faltar. Nessa medida, eu sugeria-lhe que o carimbo das faltas passasse a ser o meu punho. Embebia-o na tinta da almofadinha e zás, dava um murro na folha, ali mesmo diante do nome do professor faltoso. (É que há professores que escondem o carimbozinho, sabe?)
Outra ideia que me parece muito boa, é que me deixassem marcar faltas também aos professores que não me compram os croquetes, aos que não me compram as madalenas, aos que não me compram estas coisinhas. Era logo: Ai hoje não quer? Não compra? Zás!
Finalmente, facilitava muito o meu trabalho se eu pudesse marcar faltas aos professores que vêm discutir comigo porque lhes marco falta. Uma, até me dizia: «Eu não estava aqui, porque estava precisamente a dar uma aula de substituição». Ao que eu respondi: «Desculpe, mas eu não marco falta a quem falta à aula, eu marco falta a quem falta ao acto de assinar o livro das faltas». Só que esta gente tem um espírito tacanho e burocrático, de modo que não me entendem. Não podia marcar-lhes outra falta por cima da falta que lhes marquei? Só por causa das coisas...!?
Grata pela atenção,
Dona Coluna, um verdadeiro pilar desta escola
08 abril 2007
UM POST SEM SUBSTÂNCIAS NOCIVAS
Ansioso por ser um verdadeiro super-herói, sempre do lado do Bem, nunca do lado dos que achincalham gratuitamente, greenlight decidiu hoje, Domingo de Páscoa, não se meter com ninguém. «Vou simplesmente falar da minha família. Olha, da minha filha...», pensou.
Este é um escrito anódino. Que se desiludam, pois, os que esperam um post de greenlight para irem a correr lançar intrigas, «Já viste? Já leste hoje aquele nojo? Não? Então não leias, que é melhor para ti. Não digo mais. Não, não me faças falar, não senhor, é melhor ficarmos por aqui... ai ai, não me puxes pela língua...! Queres saber? Queres mesmo? É que ele se refere a ti...! Sim, sim, e nem se deu ao trabalho de disfarçar o teu nome... não leias, não leias, não vale a pena, ficas mal com certeza... eu conto-te tudo... isto é, se tu me forçares, porque eu, bem sabes...»
Não. Este é um post inocente. Sobre a minha filha. (É greenlight quem escreve, daí a a primeira pessoa).
A minha filha tem já dezoito meses e não fala. Há quem, à minha volta, se preocupe com o facto. Eu não. Percebo-a perfeitamente. O silêncio insistente, que noutras crianças é sintoma de silêncio, na minha filha é um sinal evidente de inteligência. Falar para quê? Dá muito trabalho; basta-lhe apontar para o que quer: outros que falem por ela, que falem acerca dela: «Será que está a pedir água, será que está a pedir sopinha?» ou «Vá, filha, ao menos diz: Mamã! É fácil: Ma-mã!»
Parece-me, pelo contrário, um sinal tranquilizador de maturidade numa criança tão pequena. A menina é precoce. Se não for entretanto desencaminhada no seu percurso, se continuar o seu aperfeiçoamento, um dia atingirá o grau supremo da sabedoria, o nirvana, que consiste em nada dizer, em nada fazer: esse mergulho no nada, esse total esvaziamento, de que temos, aliás, um mestre na escola, que não interessa referir quem seja, e que é o senhor fantasmadaopera!
Boa Páscoa.
Este é um escrito anódino. Que se desiludam, pois, os que esperam um post de greenlight para irem a correr lançar intrigas, «Já viste? Já leste hoje aquele nojo? Não? Então não leias, que é melhor para ti. Não digo mais. Não, não me faças falar, não senhor, é melhor ficarmos por aqui... ai ai, não me puxes pela língua...! Queres saber? Queres mesmo? É que ele se refere a ti...! Sim, sim, e nem se deu ao trabalho de disfarçar o teu nome... não leias, não leias, não vale a pena, ficas mal com certeza... eu conto-te tudo... isto é, se tu me forçares, porque eu, bem sabes...»
Não. Este é um post inocente. Sobre a minha filha. (É greenlight quem escreve, daí a a primeira pessoa).
A minha filha tem já dezoito meses e não fala. Há quem, à minha volta, se preocupe com o facto. Eu não. Percebo-a perfeitamente. O silêncio insistente, que noutras crianças é sintoma de silêncio, na minha filha é um sinal evidente de inteligência. Falar para quê? Dá muito trabalho; basta-lhe apontar para o que quer: outros que falem por ela, que falem acerca dela: «Será que está a pedir água, será que está a pedir sopinha?» ou «Vá, filha, ao menos diz: Mamã! É fácil: Ma-mã!»
Parece-me, pelo contrário, um sinal tranquilizador de maturidade numa criança tão pequena. A menina é precoce. Se não for entretanto desencaminhada no seu percurso, se continuar o seu aperfeiçoamento, um dia atingirá o grau supremo da sabedoria, o nirvana, que consiste em nada dizer, em nada fazer: esse mergulho no nada, esse total esvaziamento, de que temos, aliás, um mestre na escola, que não interessa referir quem seja, e que é o senhor fantasmadaopera!
Boa Páscoa.
05 abril 2007
CURSO BREVE DE MITOLOGIA (SUBSÍDIOS PARA A INAUGURAÇÃO DE UM BLOGUE DE CARIZ PEDAGÓGICO)
Na antiga mitologia eslavense, falava-se muito de um ser diabólico a quem chamavam, simplesmente, O DOMADOR. Sem mais.
Quando os deuses se dedicavam, no gynasium, ao seu desporto favorito, também conhecido por «cabeça-contra-a-parede», o domador aparecia por lá, fingia participar do jogo, dando vagamente um ou outro chuto na bola - às vezes, numa cabeça -, mas, basicamente, preparando-se para o momento seguinte, o do almoço, regado com o divino líquido de Reguengos de Monsaraz. Assim, com jogos e almoços (mais almoços do que jogos) ganhava forças para o seu trabalho, refazia energias para o seu duro labor...
Em que consistia esse labor? Arre, os leitores não estão atentos! Ele era O DOMADOR! Que mais poderia fazer um «domador»? Domava. Ora bolas! Domava turmas de pequenos demónios, criaturas hiperactivas, maléficas, enervantes. O que fazia, como o fazia, ninguém era capaz de explicar.
Qual o seu segredo, ignorava-se por completo.
Hipnotizava-os? Batia-lhes?
O certo é que o domador entrava, no seu passo lentíssimo, em salas infernais, de onde nos chegavam gritos e o calor das labaredas, fechava a porta, com um sorriso melífluo, maldoso e, passados segundos, tudo repousava numa tranquilidade e num silêncio absolutos....
Conta-se que, um dia, um miúdo curioso entreabriu a porta, durante uma sessão de «domagem». Tinha medo, claro, imenso medo, mas a curiosidade era mais forte. (Por isso lhe chamamos «miúdo curioso»).
E que viu? Os alunos, perdão!, os demoniozinhos, todos sentados, concentradíssimos, cada um diante de sua máquina de costura, onde o domador os entretinha ensinando-os a fazer bainhas.
Mas esse, era um segredo que não podia ser descoberto: por tal razão, o miúdo curioso pagou caro - transformou-se em pedra...
Quando os deuses se dedicavam, no gynasium, ao seu desporto favorito, também conhecido por «cabeça-contra-a-parede», o domador aparecia por lá, fingia participar do jogo, dando vagamente um ou outro chuto na bola - às vezes, numa cabeça -, mas, basicamente, preparando-se para o momento seguinte, o do almoço, regado com o divino líquido de Reguengos de Monsaraz. Assim, com jogos e almoços (mais almoços do que jogos) ganhava forças para o seu trabalho, refazia energias para o seu duro labor...
Em que consistia esse labor? Arre, os leitores não estão atentos! Ele era O DOMADOR! Que mais poderia fazer um «domador»? Domava. Ora bolas! Domava turmas de pequenos demónios, criaturas hiperactivas, maléficas, enervantes. O que fazia, como o fazia, ninguém era capaz de explicar.
Qual o seu segredo, ignorava-se por completo.
Hipnotizava-os? Batia-lhes?
O certo é que o domador entrava, no seu passo lentíssimo, em salas infernais, de onde nos chegavam gritos e o calor das labaredas, fechava a porta, com um sorriso melífluo, maldoso e, passados segundos, tudo repousava numa tranquilidade e num silêncio absolutos....
Conta-se que, um dia, um miúdo curioso entreabriu a porta, durante uma sessão de «domagem». Tinha medo, claro, imenso medo, mas a curiosidade era mais forte. (Por isso lhe chamamos «miúdo curioso»).
E que viu? Os alunos, perdão!, os demoniozinhos, todos sentados, concentradíssimos, cada um diante de sua máquina de costura, onde o domador os entretinha ensinando-os a fazer bainhas.
Mas esse, era um segredo que não podia ser descoberto: por tal razão, o miúdo curioso pagou caro - transformou-se em pedra...
03 abril 2007
UM DOMINGO À MANEIRA
No domingo passado fui dar um passeio e visitar o castelo de Óbitos, numa iscursão organizada pelo parco da minha freguesia. Viajamos num autopluma muito chique, mas a viagem foi muito longa e eu fiquei cheio de cambrias nas pernas. O condutor enganou-se no caminho e tivemos que meter gasoil duas vezes. As pessoas diziam que o tinham visto a beber um pinochê e por isso não via bem as setas. Certo é que ele ia cheio de arrotes e a senhora que ia ao meu lado ficou tão enjoada que até gomitou.
Pelo caminho, encontrámos muitas amendoeiras carregadinhas de flor, que é um espectáculo muito lindo mas tem um defeito: faz espilrar quem sofre de alergias. E havia muita gente alérgica naquele autopluma. Quando paramos para almoçar, aproveitei para fazer umas compritas e o que gostei mais foi fio de chibéque com um pendente em vermelho. Eu cá sou pugilista de se fazerem estes passeios. Ajudam a matar o stress que se apanha no ministério da iducação e na segunda-feira acorda-se sastifeito para ir trabalhar.
Agora, por causa da Páscoa, vamos ter tolerância de ponte, o que dá mais um dia de descanso. Ainda não decidi para onde vou, mas prometo que conto quando voltar.
Pelo caminho, encontrámos muitas amendoeiras carregadinhas de flor, que é um espectáculo muito lindo mas tem um defeito: faz espilrar quem sofre de alergias. E havia muita gente alérgica naquele autopluma. Quando paramos para almoçar, aproveitei para fazer umas compritas e o que gostei mais foi fio de chibéque com um pendente em vermelho. Eu cá sou pugilista de se fazerem estes passeios. Ajudam a matar o stress que se apanha no ministério da iducação e na segunda-feira acorda-se sastifeito para ir trabalhar.
Agora, por causa da Páscoa, vamos ter tolerância de ponte, o que dá mais um dia de descanso. Ainda não decidi para onde vou, mas prometo que conto quando voltar.
02 abril 2007
01 abril 2007
AS INVESTIGAÇÕES DE GASPAR OLHOVIVO: RELATÓRIO
Minha senhora:
1. Gostaria de, primeiramente, propor uma alteração do nome de código que tenho usado para designar o estabelecimento de ensino de que fiz a minha base de trabalho. Ocorreu-me, numa das minhas frequentes noites de insónia, pensando obsessivamente nas investigações, que «A Velha é Linda» talvez fosse demasiado óbvio. Sugiro que mudemos para: «Os Velhos Daqui põem-se a jogar Futebol e vão de Ventas à Parede»!
2. Posto isto, minha senhora, venho, neste relatório, alertar para o facto de que aqui, em «Os Velhos Daqui põem-se a jogar Futebol e vão de Ventas à Parede», se iniciou aquilo a que só posso chamar a Guerra dos Pontos.
3. Como só uns quantos poderão chegar a titular (1/3, parece) e são muitos cães a um osso, perdão!, muitos professores atrás do terço (1/3 de titulares, portanto), enquanto os que não couberem nesse terço terão de ir atrás mas é de um terço para rezarem à Virgem de modo que os ajude a não serem chutados da escola para fora, o caso é que os putativos candidatos (sem querer ofender) já começaram a eliminar-se uns aos outros.
4. Por exemplo, o senhor fantasmadaopera.
Todos sabemos que o senhor fantasmadaopera era um candidato muito sério. (Raramente se ri). Em centenas de anos de serviço, tem evoluído constantemente. (O que se prova por um simples exame de fotografias ao longo dos anos. Sobretudo a barriga, evoluiu e não foi pouco). Poucas asneiras fez. (Fica claro que o seu método de nada fazer é um excelente antídoto contra as asneiras. Quem não faz, não pode fazer mal!). Finalmente, tem cartão de sócio do Benfica. E não acredito que, neste país, isso não dê pontos!!!
5. Pois alguém, minha senhora, procurou afastá-lo de uma forma ignominiosa. Se tivesse sido com uma granada, com uma espada, com um murro, com uma bigorna, tudo bem. Agora... com uma máquina de costura!? Que fazia ele de volta de uma máquina de costura? Bainhas? Isto não foi simplesmente fazerem-no desaparecer. Foi uma verdadeira liquidação moral. Sei, de fonte segura, que o fantasmadaopera tem tido pesadelos com máquinas de costura, mesmo agulhas, ou linhas, ou dedais. Tudo isso o enerva muito.
6. A sua pergunta, minha senhora, há-de ser: Quem foi??? Tenho suspeitas. Espero uma palavra sua para prosseguir nesta investigação.
Seu,
Gaspar Olhovivo, às ordens.
1. Gostaria de, primeiramente, propor uma alteração do nome de código que tenho usado para designar o estabelecimento de ensino de que fiz a minha base de trabalho. Ocorreu-me, numa das minhas frequentes noites de insónia, pensando obsessivamente nas investigações, que «A Velha é Linda» talvez fosse demasiado óbvio. Sugiro que mudemos para: «Os Velhos Daqui põem-se a jogar Futebol e vão de Ventas à Parede»!
2. Posto isto, minha senhora, venho, neste relatório, alertar para o facto de que aqui, em «Os Velhos Daqui põem-se a jogar Futebol e vão de Ventas à Parede», se iniciou aquilo a que só posso chamar a Guerra dos Pontos.
3. Como só uns quantos poderão chegar a titular (1/3, parece) e são muitos cães a um osso, perdão!, muitos professores atrás do terço (1/3 de titulares, portanto), enquanto os que não couberem nesse terço terão de ir atrás mas é de um terço para rezarem à Virgem de modo que os ajude a não serem chutados da escola para fora, o caso é que os putativos candidatos (sem querer ofender) já começaram a eliminar-se uns aos outros.
4. Por exemplo, o senhor fantasmadaopera.
Todos sabemos que o senhor fantasmadaopera era um candidato muito sério. (Raramente se ri). Em centenas de anos de serviço, tem evoluído constantemente. (O que se prova por um simples exame de fotografias ao longo dos anos. Sobretudo a barriga, evoluiu e não foi pouco). Poucas asneiras fez. (Fica claro que o seu método de nada fazer é um excelente antídoto contra as asneiras. Quem não faz, não pode fazer mal!). Finalmente, tem cartão de sócio do Benfica. E não acredito que, neste país, isso não dê pontos!!!
5. Pois alguém, minha senhora, procurou afastá-lo de uma forma ignominiosa. Se tivesse sido com uma granada, com uma espada, com um murro, com uma bigorna, tudo bem. Agora... com uma máquina de costura!? Que fazia ele de volta de uma máquina de costura? Bainhas? Isto não foi simplesmente fazerem-no desaparecer. Foi uma verdadeira liquidação moral. Sei, de fonte segura, que o fantasmadaopera tem tido pesadelos com máquinas de costura, mesmo agulhas, ou linhas, ou dedais. Tudo isso o enerva muito.
6. A sua pergunta, minha senhora, há-de ser: Quem foi??? Tenho suspeitas. Espero uma palavra sua para prosseguir nesta investigação.
Seu,
Gaspar Olhovivo, às ordens.
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Os professores, esses parasitas que, entre greves, pontes, faltas e férias, estão sempre a descansar, vão falhar-lhe uma vez mais, durante duas semanas de Páscoa?
Não sabe onde deixar as crianças?
Gostaria de não ter de as aturar tanto tempo? Preferia que não estivessem em casa a disputar o comando da televisão? A estragar, a sujar, a danificar?
Agora, os seus problemas estão resolvidos.
O senhor Zé Abreu transforma, durante estas férias, a sua rulote de bifanas em creche. Venha fazer uma visita, sem compromisso, à creche/escola «OS BIFANINHAS».
Aqui, aprendem uma profissão. Aqui, comem do que gostam (bifanas ao pequeno-almoço, almoço e lanche). Podemos ir buscar os meninos a casa e devolvê-los, uma vez que a creche é móvel. Prometemos as melhores férias que já tiveram em toda a vida. (Os meninos, talvez não. Mas os pais, com certeza!)
Não sabe onde deixar as crianças?
Gostaria de não ter de as aturar tanto tempo? Preferia que não estivessem em casa a disputar o comando da televisão? A estragar, a sujar, a danificar?
Agora, os seus problemas estão resolvidos.
O senhor Zé Abreu transforma, durante estas férias, a sua rulote de bifanas em creche. Venha fazer uma visita, sem compromisso, à creche/escola «OS BIFANINHAS».
Aqui, aprendem uma profissão. Aqui, comem do que gostam (bifanas ao pequeno-almoço, almoço e lanche). Podemos ir buscar os meninos a casa e devolvê-los, uma vez que a creche é móvel. Prometemos as melhores férias que já tiveram em toda a vida. (Os meninos, talvez não. Mas os pais, com certeza!)
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